25 de Abril de 2024 - Ano 10
NOTÍCIAS
Coisas do outro mundo
29/02/2020

Você sabe o que é uma fazendas de cadáveres? Confira como é assustadora

Foto: Reprodução

Você já viu corpos em decomposição que se movem?

As fazendas de cadáveres, como são chamados popularmente esses locais, ou cemitérios forenses, como preferem chamar os cientistas, estão presentes em diversas partes do mundo. 

 

Corpos em decomposição ao ar livre são o objetos de estudo destes proficionais.

 

Nos Estados Unidos há sete unidades. Na Austrália existe a de Queensland, Sydney. Além disso, países como Canadá e Reino Unido têm planos para abrir seus primeiros campos brevemente.

 

Veja também

 

Visões de outro mundo: conheça os locais preferidos dos aliens

 

Nasa diz que dois asteroides se aproximarão da Terra no Natal e Ano Novo

 

Qual é o objetivo dessas fazendas?

 

O objetivo principal desses lugares é entender como o corpo humano se decompõe e o que acontece no ambiente que o rodeia durante esse processo. Estranho, né?

 

Em contrapartida, a compreensão desse processo fornece dados para a resolução de crimes ou para a melhoria das técnicas de identificação de pessoas.

 

A diretora do Instituto de Antropologia Forense da Universidade do Sul da Flórida, Erin Kimmerle, explica em entrevista cedida à BBC, que quando alguém morre, ocorrem muitas coisas ao mesmo tempo no corpo.Ocorre desde a decomposição natural, até a chegada de insetos e mudanças na ecologia.

 

 

Kimmerle e sua equipe consideram que a melhor maneira de entender o processo de decomposição do corpo é observá-lo em tempo real, com corpos reais em um ambiente real.

 

O que acontece com o corpo no pós-morte?

 

Esse estudo é chamado de tafonomia, área da ciência que estuda o que acontece a um organismo após sua morte. De acordo com Kimmerle, geralmente o corpo humano passa por quatro etapas depois da morte.

 

Primeira etapa

 

Essa primeira etapa é chamada de “corpo fresco”. Nesse meio tempo, a temperatura do cadáver cai e o sangue deixa de circular, concentrando-se em certas partes do corpo.

 

Segunda etapa

 

Em seguida, na segunda etapa, chamada “decomposição inicial”, as bactérias começam a consumir os tecidos. Do mesmo modo, a cor da pele começa a mudar.

 

Terceira etapa

 

Posteriormente, no terceiro estágio, obtém-se a “decomposição avançada”, quando os gases se acumulam, o corpo incha e os tecidos se rompem.

 

Quarta etapa

 

Então finalmente inicia-se a “esqueletização”, que se evidencia pela primeira vez no rosto, nas mãos e nos pés. Em algumas condições de umidade e outros fatores, o corpo pode ser naturalmente mumificado.

 

Esses estágios, no entanto, são influenciados pelo ambiente em que o corpo está – e isso é de interesse para a ciência forense.

 

 

A AFTER, que pertence e é liderada pela Universidade de Tecnologia de Sydney e trabalha em colaboração com acadêmicos, policiais e forenses, foi a primeira instalação tafonômica fora dos EUA.

 

Segundo o site ABC News, a pesquisadora Alyson Wilson fez a descoberta usando câmeras de lapso de tempo para filmar a decomposição de um corpo de doadores em intervalos de 30 minutos durante 17 meses.

 

 

O que descobrimos foi que os braços estavam se movendo significativamente, de modo que os que começavam ao lado do corpo acabavam saindo para o lado do corpo”, disse Wilson.

 

Além disso, um braço saiu e depois voltou a tocar o lado do corpo novamente.

 

Wilson relatou que esperava algum movimento nos estágios iniciais da decomposição, mas ficou surpresa ao ver o movimento continuado durante os 17 meses de filmagem.

 

Ela disse que o movimento pode ser resultado de encolhimento e contração, quando os ligamentos do corpo secam, mas ainda assim as informações podem ajudar nas investigações policiais.

 

Dra. Xanthe Mallett, professora sênior da Universidade de Newcastle, supervisionou o estudo, e disse que os resultados foram significativos, porque os investigadores trabalharam na suposição de que a posição em que o corpo foi encontrado foi a que ele morreu, a menos que houvesse evidências de que o corpo tivesse sido movido por outras pessoas ou por animais.

 

O que não se sabia é que o corpo pode se mover como parte do processo de decomposição, e foi a primeira vez que vi isso, disse Mallet.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no FacebookTwitter e no Instagram.

Entre no nosso Grupo de WhatsApp.

 

Fotos: Reprodução

 

Estranho Mundo

 

LEIA MAIS
DEIXE SEU COMENTÁRIO

Nome:

Mensagem:

publicidade

publicidade

publicidade

publicidade

publicidade

Acompanhe o Portal do Zacarias nas redes sociais

Copyright © 2013 - 2024. Portal do Zacarias - Todos os direitos reservados.