05 de Maio de 2024 - Ano 10
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15/01/2018

'Prévia' do PIB do Banco Central registra crescimento de 0,49% em novembro

Foto: Reprodução

Entre janeiro e novembro, o IBC-Br teve alta de 0,97%. Estimativa do governo é que o PIB tenha registrado expansão de 1,1% em 2017; resultado será divulgado pelo IBGE em março.

O nível de atividade da economia brasileira continuou a registrar crescimento em novembro, segundo informações divulgadas pelo Banco Central nesta segunda-feira (15).

 

O chamado Índice de Atividade Econômica do BC (IBC-Br), considerado uma "prévia" do resultado do PIB, que é divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatístiva (IBGE), teve expansão de 0,49% em novembro, na comparação com outubro.

 

O resultado foi calculado após ajuste sazonal (uma espécie de "compensação" para comparar períodos diferentes).

 

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Quando comparado a novembro de 2016, o IBC-Br cresceu 2,82% (neste caso, sem ajuste sazonal).

 

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Novembro foi o terceiro mês seguido de alta do indicador.

 

O IBC-Br registrou crescimento em sete dos onze meses de 2017 (o resultado de dezembro será conhecido apenas em fevereiro de 2018).

 

Variação do IBC-Br ao longo de 2017

   

Os números do BC mostram ainda que, de janeiro a novembro de 2017, o indicador do nível de atividade registrou uma expansão de 0,97%, sem o ajuste sazonal.

 

Com o ajuste, o aumento foi de 1,06%.

 

No acumulado em 12 meses até novembro, a prévia do PIB (indicador dessazonalizado) do Banco Central registrou crescimento de 0,73% (sem ajuste, a alta é de 0,68%).

 

Produto Interno Bruto

 

O Produto Interno Bruto (PIB) é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia.

 

Em 2016, o PIB teve uma retração de 3,6%. Para 2017, porém, o governo estima que a economia vai voltar a crescer.

 

A expectativa é que a expansão seja de 1,1% e o resultado oficial será divulgado pelo IBGE em março.

 

Para 2018, a expectativa é que o PIB brasileiro cresça 3%.

 

O IBC-Br foi criado para tentar antecipar o resultado do Produto Interno Bruto (PIB), que é divulgado IBGE.

 

Os resultados do IBC-Br, porém, nem sempre mostraram proximidade com os dados oficiais do PIB.

 

O cálculo dos dois é um pouco diferente - o índice do BC incorpora estimativas para a agropecuária, a indústria e o setor de serviços, além dos impostos.

 

O IBC-Br é uma das ferramentas usadas pelo BC para definir a taxa básica de juros do país.

 

Com o menor crescimento da economia, por exemplo, teoricamente haveria menos pressão inflacionária.

 

Atualmente, a taxa Selic está em 7% ao ano, na mínima histórica, e a estimativa do mercado é de que recue para 6,75% ao ano em fevereiro.

 

Pelo sistema que vigora no Brasil, o BC precisa ajustar os juros para atingir as metas preestabelecidas de inflação.

 

Quanto maiores as taxas, menos pessoas e empresas ficam dispostas a consumir, o que tende a fazer com que os preços baixem ou fiquem estáveis.

 

Para 2018, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

 

Desse modo, o IPCA, considerado a inflação oficial do país e medida pelo IBGE, pode ficar entre 3% e 6%, sem que a meta seja formalmente descumprida. 

 

G1

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