27 de Abril de 2024 - Ano 10
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Mulher
05/05/2015

Higiene íntima: Dicas para evitar coceiras, corrimentos e infecções

Foto: Getty Images

Ginecologista ensina como proteger a área íntima da proliferação de bactérias

A higiene íntima deve ser uma das prioridades das mulheres para proteger a região genital de coceiras, corrimentos, infecções e outros problemas ginecológicos. E quem vai revelar os segredos para manter a flora vaginal sempre saudável é a ginecologista Diana Vanni.

 

Segundo a médica, a higiene íntima deve ser feita diariamente com água morna e sabonete líquido específico para a região vaginal. Uma dica na hora de escolher entre tantas opções nas gôndolas dos supermercados e farmácias é verificar se na formulação contém ácido lático, o que garante a manutenção do pH ácido da vagina.

 

A recomendação é que o sabonete líquido íntimo seja usado a partir da primeira menstruação, antes disso é contraindicado. A versão em barra contém substâncias que deixa o sabonete alcalino, o que pode altera a barreira de proteção da vagina.

 

Diana explica que o pH ácido da vagina, que varia de 3,8 a 4,5, é o ambiente ideal para a defesa da região contra os micro-organismos. No entanto, alguns fatores são capazes de alterar esse equilíbrio, como estresse, baixa resistência, má alimentação, gravidez, menstruação (principalmente prolongada), relação sexual, alterações hormonais, menopausa e sabonetes em barra, esclarece a médica.

 

Foto: Thinkstock

 

O pH alcalino facilita a proliferação de bactérias não saudáveis na região genital, causando coceiras, corrimentos e infecções. Por isso, é tão importante dar atenção para a higiene íntima. Entre um dos problemas causados pela falta de higiene é a vaginose bacteriana, que aumenta o risco de parto prematuro, transmissão do vírus HIV e também de outras DST´s (Doenças Sexualmente Transmissíveis), avisa a ginecologista.

 

A maioria dos casos de parto prematuro está associada a infecções. Por isso, é importante prestar atenção na saúde da flora vaginal também da gestante. Entre os sintomas da vaginose, Diana cita corrimento mais espesso e amarelado e mudança de odor na região.

 

A escolha do tecido e tipo de calcinha também é fundamental para manter a flora vaginal saudável. Segundo a médica, as calcinhas de algodão são as melhores opções, pois não “abafam” a região como as de tecidos sintéticos ou lycra.

 

Foto: Reprodução

 

É importante também lavar a calcinha com sabão suave antes de usá-la pela primeira vez e evitar o modelo fio dental porque deixa a região muito exposta. Outra atitude protetora é dormir sem calcinha e não usar protetor diário.

 

Muitos casais costumam tomar banho após a relação sexual, mas a ginecologista diz que é possível ficar “abraçadinho na cama curtindo o momento”.  Em geral, não há necessidade de tomar banho após o sexo. É mais uma questão cultural do que de saúde. Para as pacientes que apresentam infecção urinária de repetição, orientamos urinar após a relação. Não é necessária nenhuma higiene especial

 

A médica acrescenta que o uso de ducha íntima só deve ser feito com orientação médica e em casos específicos. Durante o período menstrual, Diana orienta trocar o absorvente com frequência, seja ele interno ou externo. Ela também recomenda o uso desses produtos sem perfume para não irritar a região genital.

 

Foto: Thinkstock

 

Já para as mulheres adeptas dos copinhos que substituem o absorvente é importante lavá-lo a cada três ou quatro horas. Embora o papel higiênico perfumado, colorido e com desenhos seja um charme, a ginecologista contraindica seu uso. Para ela, o ideal é usar papéis neutros e macios. Sobre os lenços umedecidos, a orientação da médica é usá-los apenas em situações de emergência.

 

No dia a dia pode interferir na flora vaginal e alterar o pH. A recomendação também serve para as crianças. O ideal é fazer a higiene íntima com água morna e algodão. Para as mulheres amantes da depilação íntima, a médica diz que não há contraindicação, mas “é importante tomar cuidado para não machucar os pequenos e grandes lábios porque são sensíveis”.

 

Além disso, atitudes definitivas precisam ser bem pensadas para não haver arrependimentos. Algumas mulheres gostam de borrifar perfume ou desodorante íntimo na genitália para atrair os homens, mas Diana desaconselha a atitude.  Não é necessário mudar o cheiro da vagina para atrair o parceiro. Fora isso, esses produtos podem irritar a região ou causar alergias.

 

Fonte: R7

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