A postura e o humor do velho cacique mudaram radicalmente
Para os íntimos que habitam o convívio do governador eleito Amazonino Mendes, a postura e o humor do velho cacique mudaram da água para o vinho.
O estilo leve e cheio de amor que aparentava durante a campanha cedeu lugar para o ar intolerante e autossuficiente do septuagenário líder político caboclo.
A campanha vitoriosa contra o ex-aliado e afilhado político Eduardo Braga, sem propostas nem programa de governo, inflaram ainda mais o ego do conhecido Negão.
A ansiedade para assumir o comando do cofre do palácio da Compensa lhe tem afastado dos seus verdadeiros apoiadores e correligionários.
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A composição da equipe de colaboradores será uma verdadeira colcha de retalhos, com figuras antigas, carimbadas e acostumadas com as velhas práticas da corrupção e do enriquecimento ilícito.
Com a fixação nos negócios e na reeleição já no ano que vem, Amazonino Mendes tentará correr uma maratona em cem metros rasos e dificilmente conseguirá.
O exercício financeiro deste ano já estar completamente comprometido e o do ano que vem com sérias limitações de gastos, tendo em vista a eleição que ocorrerá no primeiro domingo do mês de outubro de 2018.
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Tivesse Amazonino Mendes aprendido com a idade e com o ostracismo político a que foi relegado nos últimos cinco anos, buscaria realizar uma gestão saneadora, simples, pé no chão, sem sua conhecida megalomania e passaria o comando do estado para o seu sucessor sem sobressalto, no dia primeiro de janeiro de 2019.
Infelizmente este mesmo grupo que se reveza no poder havia mais de trinta anos é insaciável e jamais permitirá o surgimento de novas lideranças para libertar do povo do Amazonas da miséria, do atraso e da corrupção.