De acordo com o Observatório Sírio de Direitos Humanos, bombardeios reivindicados por um grupo favorável ao presidente Bashar Al-Assad provocaram pânico em cidades do país do Oriente Médio
Bombardeios contra várias localidades controladas por rebeldes nas províncias de Aleppo e Idlib, no norte da Síria, deixaram pelo menos 29 mortos na sexta-feira, 10, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos.
A organização afirmou que crianças estão entre as vítimas dos ataque aéreos contra a cidade de Orm al Kubra, no oeste de Aleppo. O ato terrorista também deixou "dezenas de feridos", segundo o Observatório.
Equipe de resgate tenta salvar civis ao norte de Aleppo, na Síria,
após ataques aéreos à bomba (Foto: AFP)
Aviões e helicópteros das tropas leais ao presidente Bashar Al-Assad bombardearam várias localidades no sul da província de Idlib, matando pelo menos oito civis e 45 ficaram feridos.
Os bombardeios atingiram Khan Sheikhoun e Al Tah, e o número de mortos pode subir porque há pessoas gravemente feridas. No fim de julho, Assad afirmou que a libertação de Idlib, último refúgio da oposição no país, é uma prioridade para o governo. "Atualmente Idlib é nosso objetivo, mas não o único", disse o presidente em entrevista à imprensa russa.
Síria: bombardeios deixaram ao menos 11 civis
mortos (Foto: Ronen Zvulun / Reuters)
Shifting and removing the heavy rubble is done with a routine caution and fear. The #WhiteHelmets know there is a delicate baby beneath. And he is pulled out alive! A glorious victory in a day full of incredible heartbreak over so many lost.#Urem_Alkubra #Syria #Aleppo pic.twitter.com/PsDX89qaMz
— The White Helmets (@SyriaCivilDef) 10 de agosto de 2018
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O Exército da Síria e seus aliados conseguiram nas últimas semanas tomar em definitivo o sudoeste do país, onde ainda operavam integrantes do Estado Islâmico. O governo também mantém uma campanha na província de Sweida para expulsar os elementos do grupo terrorista que seguem na região.
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Sírio de Direitos Humanos (Foto: Reuters)
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Estadão