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14/03/2018

Brasil cai seis posições do relatório de felicidade da ONU e fica em 28º

Foto: Ints Kalnins / Reuters

A Finlândia e a nação mais feliz do mundo e os americanos estão menos felizes, segundo estudo

A Finlândia destronou a Noruega no posto de país mais feliz do mundo, segundo estudo anual realizado pela Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas (SDSN, na sigla em inglês), publicado nesta quarta-feira.

 

No Relatório anterior, a Noruega havia ultrapassado a Dinamarca que, neste ano, ficou na terceira posição. O Brasil, por sua vez, caiu seis posições em relação ao ano passado, passando para o 28º lugar. Esta é a pior posição do Brasil desde o início da pesquisa, em 2013, quando o país ocupava a 24ª posição. A melhor até agora foi registrada em 2014 (17º lugar).

 

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O Burundi, que faz fronteira com Ruanda, Tanzânia e República Democrática do Congo, ficou em último lugar no Relatório da Felicidade 2018, que categoriza 156 países levando em consideração dados como PIB per capita, assistência social, expectativa de vida saudável, liberdade social, generosidade e ausência de corrupção.

 

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Os dez primeiros colocados deste ano são: Finlândia, Noruega, Dinamarca, Islândia, Suíça, Holanda, Canadá, Nova Zelândia, Suécia e Austrália.

 

Apesar dos invernos rigorosos, os finlandeses destacam como pontos positivos de seu país o acesso à natureza, segurança, cuidado infantil, boas escolas e saúde gratuita.

 

No quesito PIB per capita, o relatório mostra que nos EUA, embora a renda tenha crescido fortemente na última metade do século, a felicidade cai na mesma proporção, afetada pelos programas sociais fracos, um aumento na percepção de corrupção no governo e nos negócios, além de um recuo na confiança nas instituições públicas. Neste ano, os EUA ocupam a 18ª posição, quatro posições abaixo da registrada em 2017.

 

 

- Obviamente temos uma crise social nos EUA: mais desigualdade, menos confiança no governo - disse Jeffrey Sachs, responsável pela SDSN e professor da Universidade de Columbia, durante o lançamento do relatório na Cidade do Vaticano.

 

- Os sinais não são bons para os EUA. Está ficando cada vez mais rico, mas não está ficando mais feliz ".

 

Ao ser perguntado se a atual situação política nos EUA poderia afetar os relatórios futuros de felicidade, Sachs disse:

 

- O tempo dirá, mas eu diria que, em geral, quando a confiança no governo é baixa, quando as percepções de corrupção são altas, a desigualdade é alta e as condições de saúde estão piorando ... isso não é propício para bons sentimentos".

 

Um outro capítulo trata de problemas de saúde, como a obesidade, depressão e a epidemia de derivados do ópio — e esses fatores nos EUA cresceram de forma mais rápida do que na maioria dos outros países.

 

 

Aproximadamente 36% dos brasileiros entrevistados declararam que seus salários são insuficientes para cobrir suas necessidades. No México, que ficou em 24º lugar, essa porcentagem foi de 53%.

 

Na América Latina, muitas pessoas afirmaram terem sido vítimas da violência no último ano como, por exemplo, 20% no México, e cerca de 15% no Equador, Peru, Venezuela e Brasil.

 

Pela primeira vez desde 2012, quando o relatório começou a ser elaborado, o texto inclui uma medição da felicidade dos imigrantes nascidos em território estrangeiro em 117 países. Em primeiro lugar estava a Finlândia, ao passo que em último lugar ficou a Síria, que enfrenta há anos uma guerra civil.

 

O Globo

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