Colômbia mostra programa de educação intercultural bilíngue no departamento do Amazonas

O governo da Colômbia apresentou o programa Escolas de Fronteira, uma iniciativa com a qual procura promover a educação intercultural bilíngue, em espanhol e em português, no departamento do Amazonas, na fronteira com o Brasil.

Em aliança com o Ministério da Educação brasileiro e com o apoio da Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI), o projeto será realizado inicialmente em duas instituições educativas de Leticia, capital do Amazonas.

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O objetivo, segundo o governo colombiano, é fortalecer a política de educação rural e melhorar a formação e qualificação docente, assim como oferecer oportunidades à "população vulnerável", formar cidadãos globais, estreitar laços de cooperação e criar identidade regional.

Para o secretário-geral da OEI, Mariano Jabonero, as Escolas de Fronteira propõem "um diálogo entre iguais, entre pessoas e culturas nas línguas maternas mais estendidas na Ibero-América, o português e o espanhol".

Os beneficiados receberão um ensino bilíngue desde a educação primária e se espera que ano a ano aumente o número de aulas na segunda língua.

A iniciativa começará a ser implementada em 2019 em duas das nove escolas entre Colômbia e Brasil e faz parte do Programa de Difusão da Língua Portuguesa da OEI, que se iniciará no próximo ano.

Tal programa procura promover o ensino bilíngue em áreas de fronteira de Espanha, Portugal, Brasil, Uruguai, Argentina, Paraguai, Bolívia e Peru, assim como a formação de professores de português para países da Ibero-América.

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Por outra parte, a Organização dos Estados Ibero-Americanos apoiará o Ministério da Educação da Colômbia na dotação das áreas de alojamento das residências escolares dos casarios de Nazareth e Mirití, no Amazonas.

Isso permitirá que pelo menos 300 menores contem com novas camas, colchões, armários, ventiladores e baterias sanitárias antes de março de 2019.

Agência Brasil