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29/03/2017

Conheça o caso de Carl Tanzler, o alemão que era apaixonado por uma múmia

Foto: Reprodução / Internet

Carl Tanzler o alemão que era apaixonado por uma múmia

Carl Tanzler, um excêntrico alemão que em 1927, afirmando ser um radiologista com graduações em nove universidades, bem como um inventor e capitão de um submarino, conseguiu emprego no United States Marine Hospital, Flórida (EUA).

 

Ali, ele conheceu uma jovem cubana de 21 anos, chamada Maria Elena Milagro de Hoyos, dando início a um dos casos mais bizarros já relatados.

 

Diz-se que, ao vê-la pela primeira vez, o alemão se apaixonou pela jovem cubana, que, para todos os efeitos, era uma de suas pacientes.

 

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Ele teria dito a seus conhecidos que ela era muito semelhante a uma moça que sempre via em seus sonhos e por isso acreditava que pudesse ser o amor de sua vida.

 

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A moça, no entanto, foi diagnosticada com tuberculose, que à época era essencialmente letal. Logo, e desesperado pela possibilidade de perdê-la, o alemão fez de tudo para salvá-la.

 

Investindo tudo o que tinha, arranjou-lhe, ainda que ilegalmente, tônicos especiais e uma máquina de raios-X, bem como cobriu a jovem de presentes e declarações amorosas. Mesmo assim, no dia 25 de outubro de 1931, Elena sucumbiu à doença. Insistindo em cobrir os gastos funerários, ele convenceu a família de que construiria um mausoléu para guardar o corpo da amada.

 

Logo, porque tinha acesso irrestrito ao local onde estava o corpo, ele passou a visitá-lo todas as noites. No entanto, seus hábitos começaram a despertar desconfiança, e com o tempo ele foi despedido do hospital em que trabalhava e parou de visitar o mausoléu.

 

Contudo, isso não significava que ele tivesse desistido da amada morta. E por isso resolveu removê-la do local de enterro, transferindo o corpo para um laboratório improvisado, que havia construído a partir da carcaça de um avião.

 

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Assim, usando gesso, cera, fios e olhos de vidro, o alemão transformou o corpo e o levou para casa, mais propriamente para sua cama, onde ficou durante anos sendo preservada e fazendo companhia ao homem durante a noite. O abdômen da moça morta foi estufado com trapos e seus cabelos foram recolocados no crânio. Para evitar o mau cheiro, ela era banhada em perfume, óleos e usava diferentes roupas – o que começou a levantar desconfiança dos vizinhos.

 

Foi apenas em 1940 que a irmã de Elena resolveu confrontá-lo a respeito de seu comportamento. Eventualmente, ele permitiu que ela entrasse na casa. Uma vez lá dentro, a mulher se deparou com uma espécie de boneca de cera em tamanho real, e embora não tivesse suspeitado se tratar da irmã, resolveu alertar as autoridades.

 

Posteriormente, ela acabou descobrindo a verdade. Curiosamente, durante o exame de autópsia, os médicos descobriram que Tanzler havia inserido um tubo no canal vaginal de Elena, a fim de preservar sua região genital. No entanto, eles não puderam confirmar se de fato o alemão tivera relações sexuais com o corpo.

 

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Fotos: Reprodução

 

Após ser preso, Tanzler ainda conseguiu apoio público, uma vez que alguns o consideravam um “romântico”. Durante seu julgamento, ele admitiu que pretendia usar um avião para levar a amada até a estratosfera, onde, com a ajuda da radiação que penetraria seus tecidos, faria com que voltasse à vida.

 

Como seus crimes já haviam sido prescritos, Carl não ficou muito tempo na cadeia. Embora lhe tenham negado a posse do corpo da amada, ele viveu o resto de sua vida sem outros incidentes.

 

O corpo de Elena, no entanto, ainda ficou exposto ao público em uma casa funerária, até que, finalmente, foi enterrado em um túmulo sem nome para que a cubana conseguisse descansar em paz.

 

Jornal Ciência

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