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06/10/2018

Cuidado: seu penteado pode comprometer a saúde da coluna. CONFIRA!

Foto: Reprodução

Penteados exigem um estica e puxa dos cabelos que, acredite, podem gerar sobrecargas mecânicas na coluna vertebral. Mais do que o penteado finalizado, o problema está na preparação.

 

Secar, fazer chapinha e escovar o cabelo são atitudes que estão associadas a flexões da cabeça e elevação do ombro que segura o secador. Repetidas vezes, leva a pressões articulares e exaustão muscular, gerando cervicalgias, torcicolos, cervicobraquialgias, dorsalgias e muitos outros tipos de desordens da coluna vertebral.


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O alerta vem do quiropraxista David Porto, da Clínica Mais Coluna, de São Paulo, que dá dicas de como manter a elegância sem impactar negativamente a postura.

 

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Coques: para não estragar o penteado, as mulheres evitam encostar a parte de trás da cabeça. O resultado é uma sobrecarga na musculatura estabilizadora do pescoço, aumentando o risco de desenvolver algum tipo de alteração no funcionamento destes segmentos da coluna.

 

Os músculos que estão envolta da coluna vertebral são fundamentais para estabilizar as articulações. Quanto mais firmes estes músculos forem, mais estável e protegida a articulação estará. No entanto, estes músculos, quando usados por muito tempo sem descansar, acabam inflamando e desestabilizando a coluna vertebral, gerando dores cervicais e dores de cabeça.

 

 

 

Penteados Laterais: muitas mulheres que usam o penteado lateral de forma frequente costumam rodar a cabeça mais para o lado oposto de onde o cabelo está, do que do mesmo lado do cabeça. A rotação frequente mais de um lado do que o outro gera um desequilíbrio muscular, que pode causar alterações mecânicas na região cervical.

 

As alterações físicas causadas por essa postura geralmente envolvem cervicalgias de origem muscular, síndromes facetarias (tipo de inflamação capsular da articulação da coluna) e complexos de subluxação vertebral.

 

 

 

Aplique: é comum pessoas que colocam aplique sentirem um aumento da tensão do pescoço e dor de cabeça nas três primeiras semanas após a aplicação. Dependendo do peso do aplique, o fio de cabelo é mais tracionado no couro cabeludo, gerando um sintoma de dor no couro cabeludo que evolui para uma tensão reflexa na cabeça e no pescoço.

 

O novo peso do cabelo também exige uma adaptação do pescoço para se equilibrar, gerando um quadro de tensão. É importante avaliar, pois, se as estruturas da coluna já tinham alguma anormalidade, é comum que apareçam com a nova demanda postural e pode exigir tratamentos.

 

De acordo com Porto, qualquer mulher está sujeita a desenvolver este tipo de problema, principalmente quando usados com muita frequência (diariamente).

 



— As lesões na coluna são muito comuns na população mundial (85% da população mundial sofreu, sofre ou sofrerá de dores na coluna). Se diagnosticadas por um especialista, poderá contribuir até nas decisões de moda que amenizem ou evitem o agravamento da lesão.

 

Quem, por exemplo, tem uma hérnia de disco cervical e adota certas posturas durante a ação de secar o cabelo ou fazer chapinha pode agravar o problema. Um especialista pode recomendar posturas adaptativas que preservem estas estruturas.

 

Ficar horas no cabeleireiro também pode causar dores nas costas. Segundo o quiropraxista, a melhor e mais inteligente forma de prevenir desordens na coluna vertebral é se conhecer e entender seus limites físicos.

 

 

Buscar profissionais especializados no funcionamento da coluna vertebral é o primeiro passo para entender em qual situação nossa coluna está e corrigir preventivamente as alterações da coluna vertebral.

 

Muitas pessoas não se dão conta de como os hábitos e estilo de vida influenciam na saúde da coluna vertebral.

 

 

— Quando falamos em moda, as possibilidades são inúmeras de se lesionar. Desde acessórios como bolsas pesadas, saltos acima do recomendado, pulseiras pesadas, penteados e cuidados diários com o cabelo podem forçar nossas estruturas sem perceber, e causar inicialmente alterações imperceptíveis, que, ao longo do tempo, evoluem para inflamações e degenerações da coluna vertebral

 

O quiropraxista lembra ainda que a postura das mulheres também é totalmente influenciada pelo uso de sapatos e acessórios. No caso dos calçados, o certo é pensar na altura do salto e por quanto tempo este será usado na posição ortostática (em pé).

 

— Quando se trata de um salto superior a quatro centímetros que eleva o calcanhar em relação aos dedos, isso obriga a coluna a curvar para trás, e, desta forma, as articulações da coluna vertebral sofrem maior pressão e os músculos podem sofrer exaustão e inflamarem.

 

O recomendado é evitar mais de três horas na posição em pé usando o salto alto. Por isso, uma dica boa é sempre alternar a postura em pé com o sentar. Isso gera descanso muscular e evita processos inflamatórios por sobrecarga.

 

 

Vilãs conhecidas, bolsas pesadas penduradas sempre do mesmo lado desalinham o eixo da coluna e causam desequilíbrios musculares e sobrecargas articulares.

 

Sair com o cabelo molhado no frio também deve ser evitado

 

Fotos: Reprodução

 

Quando o corpo percebe que a temperatura local se reduz, instintivamente reage com o objetivo de aquecer a região e manter a temperatura interna, contraindo a musculatura. Esta contração pode gerar falhas no funcionamento articular e causar alguns tipos de lesões e inflamações.

 

R7

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