26 de Abril de 2024 - Ano 10
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Mulher
21/05/2018

Depressão pós-parto: porque ser mãe não é padecer no paraíso

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Foto: Reprodução/helpguide.org

Quem nunca ouviu a frase 'Ser mãe é padecer no paraíso'? Desconheço sua autoria, ela sempre foi proferida como ditado, fazendo parte da cultura popular, mas, nem tão no fundo assim, imagino que tenha sido criada por um homem.

 

Porque quem passou por uma gestação, ao mesmo tempo que experimentou a maravilha de criar outra vida, sofreu transformações físicas, dores e desconfortos que estão muito longe de uma visão idílica da maternidade.

 

Os hormônios enlouquecem, o corpo sofre mudanças, o mal-estar vem em forma de enjoos, fadiga, tontura, inchaço.

 

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Algumas mulheres sofrem esses incômodos com mais intensidade que outras, mas é possível conviver com eles sabendo que fazem parte do processo de gestação e, portanto, são passageiros.

 

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Mas, para além da realidade, ainda persistem mitos a respeito da maternidade e do papel da mulher como mãe, resultando em sentimentos contraditórios durante a gestação: alegria e medo, orgulho e dúvidas.

 

E um acontecimento tão importante pode ser contaminado pela culpa, quando a mulher começa a duvidar de sua capacidade de cuidar de outro ser, a princípio totalmente dependente dela, e conciliar a maternidade com a vida profissional.

 

E, se nem a gravidez mais desejada ou planejada escapa a tantos questionamentos, o que acontece quando a mulher não esperava por esse evento? Dependendo da situação que ela vive, pode ser uma boa surpresa ou não.

 

Entenda a depressão pós parto

 

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É normal sentir, junto com a empolgação, uma certa tristeza após o parto.

 

Mas quando esse abatimento se aprofunda em vez de passar depois de um determinado período de necessária adaptação à nova rotina, pode indicar o desenvolvimento de uma depressão pós-parto.

 

Ao contrário da tristeza materna, conhecida como baby blues, a depressão pós-parto é mais séria e duradoura.

 

Se a primeira é uma reação à mudança repentina dos níveis hormonais somada à percepção concreta da responsabilidade de cuidar de um pequeno ser e às pressões decorrentes do novo papel, a depressão pós-parto tem causas mais profundas.

 

Gravidez indesejada, ausência do pai da criança ou problemas financeiros agravam o quadro.

 

Quando devemos nos preocupar?

 

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É preciso atenção aos humores: se ela parece excessivamente cansada e triste a maior parte do tempo, mostra-se sempre assustada e ansiosa, sem que haja motivo para tal, sente-se inútil e um fracasso, se algo dá errado.

 

Deixou de apreciar e desejar coisas que lhe davam prazer, confessa ideias de se ferir ou até pensamentos suicidas; aos comportamentos: se tudo lhe parece difícil e insuperável, se demonstra dificuldade de concentração e de tomar decisões.

 

Por menores que sejam e se evita os amigos ou contato social; e aos sintomas físicos, como falta ou excesso de sono e apetite, dores de cabeça ou em outras partes do corpo, baixa imunidade e vulnerabilidade a infecções.

 

Como prevenir a depressão pós-parto?

 

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Os cuidados devem se iniciar no período de gestação e abrangem tanto os aspectos físicos quanto os emocionais. É importante manter uma rotina saudável.

 

Com alimentação equilibrada e atividade física moderada, aceitar as mudanças que virão e as dúvidas sobre maternidade, preparar o ambiente familiar para a chegada do bebê, conversar sobre os medos.

 

As fantasias e as emoções que acompanham essa experiência. A precaução deve ser redobrada se há histórico de depressão, associada ou não a uma gravidez anterior, ou de outro transtorno, e de situações estressantes, como morte na família e perda de emprego.

 

Depressão é transtorno grave, que causa sofrimento e sérias consequências, sendo que a depressão pós-parto coloca em risco a vida da mãe e do filho, merecendo atenção de todos os envolvidos, familiares e profissionais de saúde que acompanham a gestante. 

 

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