26 de Abril de 2024 - Ano 10
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Manaus
22/03/2017

Dia Internacional de Eliminação da Discriminação Racial é lembrado pela Sejusc com atividade para alunos da rede pública

Foto: Maria Derzi / Socorro Cavalcante

Professores e membros da sociedade civil para comemorar o Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial

Com o tema "As sociedades e a discriminação racial na criação de distâncias e desigualdades entre as pessoas", a Secretaria Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc) realizou, na tarde de ontem, terça-feira, 21 de março, no Centro Cultural Thiago de Melo, na Zona Leste de Manaus, uma roda de conversa com alunos, professores e membros da sociedade civil para comemorar o Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial. O evento entrou pela noite.


O encontro discutiu a necessidade da conscientização da sociedade e os efeitos do preconceito racial no comportamento e na formação do indivíduo. "Precisamos antes de tudo garantir o direito à vida e isso inclui o direito de ser igual nas condições e nas oportunidades que temos que enfrentar ao longo de nossa caminhada. Fica aqui a minha homenagem aos negros e negras, índios e índias, que resistem na luta pela igualdade racial", destacou a secretária da Sejusc, Graça Prola.

 

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Para a secretaria o encontro é uma oportunidade para multiplicar informações de combate ao preconceito e a discriminação. "Essa é uma oportunidade para que possamos nos tornar multiplicadores dessas lutas nas salas de aula, nas escolas, nos espaços de educação informal, levando esses eixos contra o preconceito, contra a discriminação e contra a redução das pessoas que devem ser tratadas como iguais", completou.

 

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Roda de conversa

 


Nos debates, os alunos dialogaram com representantes de movimentos sociais de mestiços, caboclos, indígenas e negros, que expuseram suas experiências e falaram dos efeitos do preconceito racial na sociedade. Entre eles o representante do Instituto Ganga Zunga, Luís Fernando Costa. "Estamos falando de um País que mata mulher por ser mulher, homossexual por ser homossexual, negro por ser negro. Esses são resultados de comportamentos que são aprendidos no âmbito da escola, com brincadeiras sobre o nariz do outro, o cabelo do outro. Brincadeiras que ferem e que constroem cidadãos com comportamentos preconceituosos. Devemos fazer uma reflexão sobre isso", disse Luiz.


Luta contra preconceito

 

Fotos: Maria Derzi / Socorro Cavalcante


Instituída em pela Organização das Nações Unidas (Onu), a data lembra Massacre de Sharpeville, ocorrido Gauteng, na África do Sul, após um protesto, realizado pelo Congresso Pan-Africano (PAC), contra Lei do Passe, que obrigava os negros da África do Sul a usarem uma caderneta na qual estava escrito aonde eles poderiam ir.


Mais de 2 mil pessoas participavam de um protesto pacifico, quando a polícia sul-africana atirou com rajadas de metralhadoras contra os manifestantes para conter a caminhada matando 69 pessoas e ferindo 180 participantes.

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