26 de Abril de 2024 - Ano 10
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Internacional
11/04/2018

Em resposta ao ataque químico, Trump avisa que mísseis 'estão a caminho' da Síria e Rússia promete derrubá-los

Foto: Reuters

Em postagem em rede social, o republicano disse que "a Rússia prometeu derrubar qualquer míssil lançado em direção à Síria. Se prepare, Rússia, porque eles estão chegando"

O presidente americano, Donald Trump, disse nesta quarta-feira (11) que os Estados Unidos vão lançar mísseis na Síria e que a relação entre Washington e Moscou está em seu pior momento na história.


Em postagem em rede social, o republicano disse que "a Rússia prometeu derrubar qualquer míssil lançado em direção à Síria. Se prepare, Rússia, porque eles estão chegando, bons, novos e espertos!".


"Vocês não deviam ser parceiros de um animal que mata as pessoas com gás e gosta de fazer isso", continua o presidente na mensagem.


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Em resposta às afirmações de Trump, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia disse que "mísseis espertos deveriam voar sobre terroristas e não sobre governos legais".

 

Tanto Damasco quanto Moscou chamam de terroristas os grupos rebeldes que tentam derrubar Assad.

 

 

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Congressistas russos haviam dito na terça-feira (10) que o país veria um possível ataque dos EUA na Síria como um crime de guerra, levando a confronto militar direto.


O Ministério das Relações Exteriores sírio disse em resposta a Trump que suas ameaças eram "irresponsáveis" e que ameaçavam a paz internacional.


Trump não esclareceu em sua postagem se se referia a um ataque com mísseis feito pelos EUA, mas já tinha ameaçado com retribuição militar depois do suposto ataque com arma química na cidade de Duma, em Ghouta Oriental, no sábado (7), que teria matado ao menos 40 pessoas.
O governo sírio e a Rússia, sua aliada, negam que tenha havido ataque com gás tóxico.

 

Confronto contra a Síria seria visto como um crime de guerra e teria

possível resposta, disse congressistas russos (Foto: AFP)


Desde que o governo de Vladimir Putin passou a dar apoio militar ao ditador Bashar al-Assad, em 2015, a guerra civil virou a favor do governo. Denúncias anteriores de uso de armas químicas por Damasco acabaram sendo deixadas de lado por pressão russa, que tem poder de veto no Conselho de Segurança da ONU.


Por isso, Trump também criticou a atual relação diplomática entre Washington e Moscou em uma segunda mensagem. "Nossa relação com a Rússia está pior agora do que jamais esteve e isso inclui a Guerra Fria. Não há razão para isso", continuou o americano.


"A Rússia precisa da nossa ajuda com a economia, algo que é muito fácil de fazer, só precisamos que todas as nações trabalhem juntas. Vamos parar a corrida armamentista?", escreveu Trump.


O Ministério de Relações Exteriores da Rússia ironizou a proposta de Trump sobre a corrida armamentista. "Ótima ideia!", escreveu a porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, em rede social, comentando a sugestão de Trump. "Há uma proposta para começar com a destruição de armas químicas. As dos Estados Unidos", escreveu.


As declarações do americano acontecem em um momento em que aumenta a pressão interna nos Estados Unidos sobre a interferência russa na eleição de 2016 que teria beneficiado Trump.


Embora o presidente americano tenha autorizado novas sanções contra Moscou na última sexta-feira (6), ele até o momento evitou criticar diretamente Putin.

 

Uol

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