04 de Maio de 2024 - Ano 10
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Manaus
14/08/2017

Espetáculo duplo nesta terça-feira no Teatro Amazonas com música erudita e dança contemporânea. CONFIRA!

Foto: Reprodução

Orquestra de Câmara do Amazonas (OCA) e Balé Experimental do Corpo de Dança do Amazonas dividem o palco da casa trazendo dois espetáculos distintos

Nesta terça-feira (15), música e dança compartilham o palco do Teatro Amazonas em mais um evento promovido pelo Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura.

 

A partir das 20h, a Orquestra de Câmara do Amazonas (OCA) e o Balé Experimental do Corpo de Dança do Amazonas sobem ao palco da casa para apresentar dois espetáculos distintos: um concerto com clássicos do Romantismo, sob regência de Hilo Carriel, e, na sequência, a estreia de Plutão (já foi planeta). A apresentação tem entrada franca.


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A primeira atração da noite é a OCA, que executa peças dos tchecos Antonin Dvorak (1841-1904) e Leos Janacek (1854-1928), e do britânico Edward Elgar (1857-1934).

 

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 Foto: Divulgação / Secretaria de Cultura do Amazonas

 

O concerto abre com o Noturno em Si Maior, op. 40, de Dvorak. A obra tem um único andamento, e foi extraída de uma de suas obras anteriores, o Quarteto para Cordas nº 4 em Mi Menor, de 1870. Dvorak desenvolveu o trecho e escreveu o Noturno, que foi publicado em 1883.


A seguir, vem a Elegia, op. 58, de Edward Elgar. A peça foi composta no ano de 1909, e foi dedicada a duas pessoas: o reverendo R. H. Haddon e o alemão August Jaeger, este último, amigo pessoal de Elgar, falecido no mesmo ano.

 

A Elegia foi composta para ser uma homenagem pessoal, como um contraponto a outro tema do compositor: Nimrod, das Variações Enigma.

 

Foto: Ruth Jucá / Divulgação


Por último, a Suíte para Cordas, de Leos Janacek. Composta em 1877, quando o compositor tinha apenas 23 anos, foi publicada apenas em 1926.

 

De cunho levemente nacionalista, a peça tem um estilo próximo das canções tradicionais de seu país, e os movimentos fazem referência ao sobrenatural e à melancolia, com contrastes extremos e uma conclusão intensa.


Planetas anões e minorias

 

Após um breve intervalo, as estantes dão lugar ao linóleo, e o Balé Experimental do Corpo de Dança do Amazonas, sob a coordenação de Monique Andrade, faz a estreia do espetáculo Plutão (já foi planeta).

 

 Foto: Reprodução

 

Com coreografia de Rodrigo Vieira, o espetáculo abre a segunda temporada do projeto Alma de um Poeta, realizado pelo Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura.


A montagem se baseia no poema “Tempo de Uiaúa”, do amazonense Anibal Beça, e leva ao palco, por meio da dança, uma reflexão crítica sobre a situação das minorias sociais estabelecendo uma relação entre elas com Plutão, considerado Planeta Anão em 2006, por não se adequar ao tamanho associado à categoria de planeta.

 

A leitura abrange ainda o discurso astrológico, que afirma que o astro celeste também revela todos os problemas de um indivíduo, fazendo-o conhecer do inferno ao divinal.


A história de Plutão e seu rebaixamento no Sistema Solar serviu de referência para que Vieira e os bailarinos da companhia buscassem o seu “inferno” e o seu “divino”, na construção do arcabouço da obra.

 

“Fiz uma comparação do planeta com as classes excluídas, que são marginalizadas pela sociedade, como os negros, as mulheres, os homossexuais e todos os que enfrentam dificuldades para serem respeitados e que necessitam ter representantes em todos os setores sociais”, destaca o bailarino e coreógrafo.


Plutão (Já foi planeta) será reapresentado nos dias 30 e 31 de agosto, às 19h, no Teatro da Instalação, localizado na rua Frei José dos Inocentes, S/Nº, Centro, com entrada franca.

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