Ex-BBB é acusado de agredir Emly Arújo vencedora da edição 17 do reality
O ex-BBB Marcos Harter negou, nesta quarta-feira, ter entrado com pedido de habeas corpus para suspender as investigações da Delagacia Especializada no Atendimento a Mulher (Deam) sobre a suposta agressão contra Emily Araújo, vencedora do "Big Brother Brasil 17", quando os dois ainda estavam na casa. Pelas redes sociais, o médico disse que nem ele e nem seus advogados entraram com o pedido no Tribunal de Justiça do Rio.
Nesta quarta-feira, a coluna "Gente Boa", do Globo, divulgou que Marcos entrou com o pedido. A informação foi passada à coluna pelo Tribunal de Justiça. Entretanto, no site do TJ, consta que o pedido feito pelo advogado Roberto Flávio Cavalcanti, que não é o representante legal de Marcos. O recurso, diz o médico, foi impetrado em seu nome, mas sem o seu conhecimento, algo que surpreendeu o próprio ex-BBB.
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Cavalcanti confirma que não tem vínculo profissional com Marcos. Ele diz que entrou com o pedido para garantir que a Lei Maria da Penha não seja aplicada erroneamente.
— Eu entrei com o pedido para não permitir que esse precedende se abrisse e a Lei Maria da Penha fosse aplicada em casos que não podem ser considerados como agressão familiar — explicou.
O pedido de habeas corpus argumenta que a delegada Marcia Noeli Barreto, da Divisão de Polícia de Atendimento à Mulher, não tem atribuição para conduzir o inquérito e que a vítima, sua namorada no reality show, não apresentou denúncia contra Marcos.
Foto: Reprodução
O juiz Marco Couto, da 1ª Vara Criminal de Jacarepaguá, determinou que a delegada preste esclarecimentos sobre o caso em 72 horas. Só então ele decidirá sobre a concessão ou não da liminar.
“Considerando as circunstâncias do caso concreto, entendo que o pedido de liminar deva ser examinado após a Autoridade Coatora prestar as suas informações, já que a inicial veio desamparada de qualquer cópia dos autos do inquérito policial. Por isso, oficie-se à Autoridade Policial, a fim de que preste esclarecimentos, no prazo de 72 horas, sendo certo que o pedido de liminar será examinado com a chegada de tais informes” – assinala o magistrado em seu despacho.
— Ele entrou com o pedido contra mim. Não entendi nada — criticou Marcia Noel, antes de saber que não foi Marcos o autor do pedido: — O acusado especificou meu nome como quem instaurou o inquérito. Mas ele errou. Quem está investigando o caso é a delegada Viviane Costa (delegada da Deam de Jacarepaguá). Mas o advogado vai fazer o papel dele, entendo. Não, há, no entanto, nada que eles aleguem que possa ser incorreto. Está tudo na lei e esse pedido não atrapalha as investigaçoes.
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