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Manaus
14/11/2017

Falando sobre migração, miscigenação, indígenas e sexualidade, filme 'Antes o Tempo não Acabava' tem pré-estreia dia 29 de novembro, em Manaus

Foto: Reprodução

Pré- estreia com presença dos diretores Sergio Andrade e Fabio Baldo e grande elenco em Manaus: dia 29 de novembro (quarta-feita) com sessão às 20 horas, seguida de festa para convidados no Casarão de Ideias

“Antes o Tempo Não Acabava”, dirigido por Sérgio Andrade e Fábio Baldo, estreia dia 30 de novembro em circuito nacional. Esta coprodução Brasil/Alemanha estreou internacionalmente na Berlinale, em 2016.

 

Sérgio Andrade também assina o roteiro deste longa-metragem, que trata sobre o conflito entre tradição e modernidade, vivido pelos grupos indígenas em grandes centros urbanos. O longa conta com um elenco indígena de diferentes etnias e é falado em português, Tikuna, Sateré Mawé, Neenguetu, Tariano.


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O protagonista Anderson Tikuna é da etnia Tikuna e já atuou em papéis secundários, no curta Cachoeira e no longa A Floresta de Jonathas, ambos dirigidos por Sérgio Andrade.

 

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Filme amazônico, Antes o Tempo Não Acabava retrata

juventude indígena de Manaus

 

Em “Antes o Tempo Não Acabava”, ele interpreta o jovem indígena Anderson. Todos dias, após seu expediente na linha de montagem de uma fábrica da Zona Franca, Anderson retorna à sua comunidade na periferia de Manaus, onde os líderes locais tentam manter vivas as tradições ancestrais de seu povo.

 

Anderson, no entanto, sente-se completamente deslocado ali e sua personalidade questionadora o coloca em conflito com os líderes locais. Até que um dia ele toma coragem para deixar a comunidade e partir para o Centro de Manaus. As descobertas e decepções do jovem indígena se desenrolam no ambiente urbano. Questões complexas como migração, miscigenação, exploração da mão de obra indígena e o aflorar de uma nova sexualidade emergem através de novas experiências vividas por Anderson.

 

Anderson Tikuna em cena de Antes o Tempo Não Acabava, de Sérgio Andrade


“Antes O Tempo Não Acabava” busca inspiração na realidade de vários indígenas que se instalam em Manaus, ora expulsos de suas terras, ora atraídos pelo falso ideal da vida na cidade. Nesses espaços são criados mundos alternativos, verdadeiros purgatórios entre a floresta e a cidade, onde as tradições das culturas desses povos não encontram respaldo nos programas culturais ou nas iniciativas sócioeducativas locais.


“Antes o Tempo Não Acabava” ganhou os prêmios de Melhor Filme e Melhor Ator no 20° International Queer Film Festival - Queer Lisboa; Prêmios de Melhor Ator, Melhor Roteiro e Melhor Filme no 23º Festival de Cinema de Vitória e os prêmios de Melhor Filme pelo Júri da Crítica e Melhor Roteiro no 10° For Rainbow – Festival de Cinema e Cultura da Diversidade Sexual.

 

'Antes o Tempo não Acabava' aquece debate sobre

questão indígena (Fotos: Reprodução)


O filme participou também da mostra 66ª Panorama – Berlinale, da 29° Cinélatino, Rencontres de Toulouse (Mostra Competitiva Oficial), 15th Vancouver Latin American Film Festival, 8th Hollywood Brazilian Film Festival, 49° Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, 40ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, 18° Festival KinoArte de Cinema, 11a Mostra Cine BH, 24° Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade, VII Festival Internacional Pachamama - Cinema de Fronteira, 2a Mostra Amazonense de Cinema e VI Mostra de Cinema da Amazônia, entre outros.


As produtoras Rio Tarumã(Manaus) e 3 Moinhos (Rio de Janeiro) assinam a produção do longa. A coprodução é da Autentika (Berlim). Livres Filmes é a distribuidora.

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