Em 25 dias, números do meia já mostram seu protagonismo no tricolor
Foram só seis jogos. Pode parecer pouco, mas Paulo Henrique Ganso soube aproveitar. O camisa 10 coleciona elogios, começa a assumir o protagonismo do time e, apenas 25 dias após a estreia, sua ausência já é uma das mais sentidas pelo Fluminense.
O Tricolor viaja nesta terça-feira para o Chile, onde, na quinta, decidirá uma vaga na segunda fase da Sul-Americana, contra o Antofagasta. O meia ainda não está inscrito no torneio.
A atuação diante do Botafogo empolgou os torcedores. Principalmente por ter sido o primeiro clássico — e duelo com um rival da Série A — pelo Fluminense. Desde a estreia, Ganso coleciona dois gols e uma assistência com a camisa tricolor. Como comparação, em 14 jogos pelo Amiens, da França, em 2018, foram três assistências e nenhuma bola na rede.
No Estadual, pelo qual foi a campo cinco vezes, já tem a melhor média de assistências para finalizações (três por jogo). A média de passes certos (59) é a terceira mais alta do campeonato, atrás apenas dos volantes Airton, seu companheiro de Fluminense, e Cuéllar, do Flamengo.
— Ele é diferenciado. Vem crescendo, fazendo coisas que já são do estilo de jogo dele. A visão é diferente da dos outros — elogiou o zagueiro Matheus Ferraz.
Como Ganso não está inscrito na primeira fase da Sul-Americana, Daniel deve ocupar a vaga. Ele era o titular antes da chegada do atual camisa 10 tricolor.
O Globo