26 de Abril de 2024 - Ano 10
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21/05/2018

Governo ainda estuda redução de impostos sobre combustíveis

Foto: Reprodução

Em teleconferência com a imprensa estrangeira, Guardia afirmou que medidas para reduzir as alterações constantes nos preços estão sendo discutidas

O ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, disse hoje (21) que o governo examina a redução de tributos incidentes sobre os combustíveis, mas não tem ainda nenhuma decisão sobre o assunto.

 

Em teleconferência com a imprensa estrangeira, Guardia afirmou que medidas para reduzir as alterações constantes nos preços estão sendo discutidas, mas destacou que o governo não tem neste momento “flexibilidade fiscal”.

 

“Estamos no meio de um processo de consolidação fiscal e temos que ser muito cuidados em relação à receita fiscal”, disse.

 

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Petrobras anuncia novo aumento para o diesel e a gasolina

 

Hoje (21) caminhoneiros protestam em vários locais contra o aumento do preço dos combustíveis.

 

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As manifestações já resultaram em interdições de rodovias federais em pelo menos 13 estados.

 

Minas Gerais e Bahia são as unidades da federação com maior número de registros.

 

O protesto foi anunciado na sexta-feira (18) pela Associação Brasileira de Caminhoneiros (ABCam) e pela Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA).

 

Também hoje, a Petrobras anunciou um novo aumento dos preços dos combustíveis.

 

Os preços do diesel e da gasolina voltam a subir nas refinarias a partir de amanhã (22).

 

Combustíveis - Arquivo/Agência Brasil

 

Segundo informações do site da Petrobras, a gasolina subirá 0,9% e o diesel 0,97%.

 

Com a alta, o preço da gasolina passará a custar R$ 2,0867, enquanto o do óleo diesel sobe para R$ 2,3716. Este é o 11º aumento do preço da gasolina nos últimos dezessete dias.

 

Alta do dólar


Guardia reforçou que a alta do dólar é um movimento global e o Brasil não tem como evitar o fortalecimento da moeda americana, mas ressaltou que a equipe econômica atua conjuntamente para conter a volatilidade no mercado financeiro.

 

O ministro lembrou que o Banco Central (BC) reforçou a oferta de swaps cambiais, equivalente à venda de dólares no mercado futuro.

 

Ele acrescentou que o BC e o Tesouro Nacional vão continuar monitorando o mercado de câmbio e de juros. Hoje o dólar está em queda.

 

O ministro destacou ainda que o país tem estabilidade econômica graças a fatores como elevado nível de reservas internacionais.

 

Déficit em transações correntes baixo e coberto por investimento estrangeiro direto, inflação abaixo da meta, taxa básica de juros, a Selic, no menor nível histórico, e acrescentou que o governo vai continuar a implementar sua agenda de reformas.

 

Crescimento econômico


O ministro reforçou ainda que amanhã (22) será divulgado o relatório de avaliação de receitas e despesas do governo com as projeções de crescimento econômico.

 

Para este ano, ele lembrou que as expectativas do mercado para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) - soma de riquezas produzidas pelo país - estão sendo reduzidos.

 

A atual projeção do governo é crescimento de 3% este ano. A projeção do mercado está em 2,5%.

 

Reforma da Previdência


Perguntado se a reforma da Previdência poderia ser aprovada ainda neste ano, o ministro afirmou que legalmente seria necessária a suspensão da intervenção federal no Rio de Janeiro.

 

Mesmo que isso ocorra, após as eleições de outubro, ele acredita que politicamente seria preciso ter apoio do presidente eleito para a aprovação da proposta de emenda à Constituição. 

 

Agencia Brasil

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