08 de Maio de 2024 - Ano 10
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Bizarro
24/04/2018

Homens contam como surgiu seu interesse pelo pênis artificial e por relações sexuais excêntricas

Foto: Reprodução

Eles mantém relações com mulheres e dizem como começaram a se interessar por outras formas de prazer

Três homens heterossexuais que mantém relações com mulheres contam como surgiu o interesse deles pela cinta peniana.

 

O empresário mineiro Marcos, 43 anos, diz que sempre teve prazer “atrás”, mas a gravidez de risco de sua mulher (e a impossibilidade dela de fazer sexo) precipitou a compra do acessório. Segundo ele, ela própria teve a iniciativa de começar as carícias em seu ânus.


O servidor público paulista Gustavo, 42, casado e pai de duas filhas, afirma que já havia tido relações sexuais com travestis, quando resolveu comprar a cinta. Diz que sua a mulher, a princípio, ficou constrangida, mas com o tempo embarcou nas experiências dele. Hoje, os dois usam outros acessórios, frequentam festas de troca de casais e transam com pessoas de ambos os sexos.


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Embora tenha tentado se adaptar a cinta peniana, o aposentado Adalberto, 60, prefere ser penetrado pela mão (inteira) de sua parceira, ou por um pênis “real” — quando a dupla está transando a três ou com outros casais.

 

Homens heterossexuais dizem como se interessaram

para sentir outras formas de prazer

 

Veja os depoimentos abaixo


Sempre senti prazer no ânus, mas nunca me imaginei usando uma cinta peniana. Algumas circunstâncias, como a gravidez de risco da minha mulher (e a impossibilidade dela de fazer sexo), me levaram a comprar uma. Sempre gostei de estímulo no ânus. A cinta foi uma boa descoberta. Atualmente, tanto eu como ela aguentamos um pênis de 25cm por 8cm de diâmetro. O sexo evoluiu muito desde então. Hoje, eu transo com homens e mulheres, e minha mulher, idem. Gosto de vê-la transando. Sempre usamos preservativo, e eu fico de olho para que ela, num momento de muito tesão, não deixe que um parceiro que já penetrou outra mulher ou homem a penetre sem trocar a camisinha. Frequentamos surubas em chácaras e sítios. Apesar de usarmos vários acessórios, não somos adeptos do sadomasoquismo. Hoje, quando transo com homens, prefiro ser penetrado. O efeito, digamos, colateral de toda essa variedade, é que a gente já não sente mais prazer em uma transa tradicional, feita apenas com nossos próprios recursos.” (Marcos, 43, empresário, Belo Horizonte)

 

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Antes de comprar a cinta peniana, tive relações com travestis. Contei aos poucos para minha mulher, ela ficou meio constrangida a princípio, mas depois se acostumou com a ideia e hoje me acompanha nas mais diversas experiências. Pelo menos uma vez por mês, eu e ela vamos a uma festa organizada por um casal em uma chácara aqui na região. Esse casal é de Taubaté, onde fica a chácara, mas vem gente de diversas cidades aqui do Vale (do Paraíba). A festa começa 22h e termina por volta das 5h; em geral vão entre 40 e 50 casais. Cada um paga R$ 60. A maioria das vezes são os mesmos, mas de vez em quando aparecem uns novatos para saber o que acontece e ver se gostariam de participar. Na casa, além das cabines fechadas e com glory hole (orifícios para a introdução do pênis, de forma que o parceiro possa fazer sexo oral do outro lado), há salas coletivas. Eu e ela entramos nelas, mas nunca ficamos com mais de um casal. Em geral, a gente sai dali e vai pra cabine. Como os casais são, na maioria, os mesmos, a gente muitas vezes repete a transa com os que a gente sabe que funciona bem. Não tenho prazer em transar apenas com o homem (sem a mulher), a menos que a figura seja feminina (travesti). Hoje em dia, as pessoas preferem ir a esses eventos do que em casas de swing, por questão de confiança. Embora em qualquer lugar, a gente só transe com camisinha.” (Gustavo, 42, servidor público, São José dos Campos)

 

 

Homens adultos redefinem as formas de sentir prazer diferente

das convencionais (Fotos: Reprodução)


Sempre gostei de fio terra, antes mesmo de me casar. Com o tempo fui evoluindo. Já fui comido por cinta, pau de verdade e pela mão da Lia. A cinta não funciona com a gente porque, pelo menos a que nós temos, é equipada com dois pinos (que entram na vagina e no ânus dela) e um pênis (no meu ânus). Acontece que, se os dois mexem ao mesmo tempo, desanda tudo, e os pinos saem do lugar. Eu e ela nos conhecemos há 12 anos em um chat de BDSM (Bondage, Disciplina, Dominação, Submissão, Sadismo e Masoquismo) na Internet. Não temos interesse em casar um com outro e ao mesmo tempo nunca nos separamos — somos extremamente identificados. Costumamos frequentar festas fechadas, mas também clubes de sadomasoquismo, desde os mais litúrgicos (que seguem todas as regras da prática) até os mais liberais. A Lia é mais exibida, topa qualquer coisa por uma boa cena. Somos uma dupla conhecida nesse meio. Nunca deixamos de ir a uma festa do projeto Luxúria, por exemplo, que acontece uma vez por mês em uma sauna alugada na Rua Aurora. E vamos paramentados, roupa de couro, bota, chicote. No dia 21, quem convida para a festa sou eu. Aluguei uma suíte de motel e chamei os amigos para me homenagear.” (Adalberto, 60, é aposentado)

 

Uol

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