Ibope: Bolsonaro perde de Haddad, Ciro e Alckmin em simulações de 2º turno

Líder na pesquisa Ibope de intenção de voto para o primeiro turno divulgada na última segunda-feira, 24, o candidato do PSL a presidente, Jair Bolsonaro, não tem o mesmo desempenho nas simulações de segundo turno feitas pela empresa no mesmo levantamento.

O Ibope mostrou aos entrevistados quatro cenários para o segundo turno da eleição presidencial, e Bolsonaro ficou atrás em três: contra Fernando Haddad (PT), Ciro Gomes (PDT) e Geraldo Alckmin (PSDB). O concorrente do PSL empata numericamente com Marina Silva (Rede). A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.

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Haddad x Bolsonaro

Haddad: 43%

Bolsonaro: 37%

Brancos/nulos: 15%

Não souberam/não quiseram responder: 4%

Alckmin x Bolsonaro

Alckmin: 41%

Bolsonaro: 36%

Brancos/nulos: 20%

Não souberam/não quiseram responder: 4%

Bolsonaro x Marina

Bolsonaro: 39%

Marina: 39%

Brancos/nulos: 19%

Não souberam/não quiseram responder: 4%

Na pesquisa Ibope anterior, divulgada na terça, 18, Bolsonaro vencia Marina e estava em empate técnico com Haddad, Ciro e Alckmin.
O Ibope fez a pesquisa entre os dias 22 e 23 de setembro, em 178 municípios em todo o país, com 2.506 entrevistados. A pesquisa foi contratada pelo jornal "O Estado de S. Paulo" e pela TV Globo, e registrada no TSE com o número BR-06630/2018.

O intervalo de confiança estimado para a pesquisa é de 95%. Segundo o Ibope, isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados serem um retrato do "atual momento eleitoral".

Primeiro turno

Bolsonaro lidera a pesquisa estimulada de intenção de voto no primeiro turno, com 28%. Haddad aparece isolado em segundo lugar, com 22%. Ciro tem 11%, seguido por Alckmin (8%) e Marina (5%).

Na pesquisa Ibope de terça (18), Bolsonaro também teve 28%, contra 19% de Haddad. Ciro aparecia com 11%, à frente dos 7% de Alckmin e dos 6% de Marina.

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Rejeição

No índice de rejeição, isto é, em quem o eleitor não votaria de jeito nenhum, Bolsonaro permanece com o maior índice, tendo passado de 42% para 46%. A rejeição de Haddad oscilou de 29% para 30%.

Como os entrevistados podiam escolher mais de um nome, a soma dos percentuais ultrapassa os 100%.

Uol