Juiz autoriza 42 testemunhas no processo do 'quadrilh?o do MDB'

<p style="text-align: justify;">O juiz da 12&ordf; Vara da Justi&ccedil;a Federal em Bras&iacute;lia, Marcus Vinicius Reis Bastos, acolheu pedido do MPF (Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal) e autorizou o depoimento de 42 testemunhas no processo contra integrantes do chamado &quot;Quadrilh&atilde;o do MDB&quot; da C&acirc;mara dos Deputados.</p> <p style="text-align: justify;"><br /> Entre os r&eacute;us nesse caso est&atilde;o os ex-presidentes da C&acirc;mara Eduardo Cunha (MDB-RJ) e Henrique Eduardo Alves (MDB-RN), o ex-ministro Geddel Vieira Lima (MDB-BA) e o ex-assessor da Presid&ecirc;ncia da Rep&uacute;blica Rodrigo Rocha Loures.</p> <p style="text-align: justify;"><strong><br /> Veja tamb&eacute;m</strong></p> <p style="text-align: justify;"><a href="http://www.portaldozacarias.com.br/site/noticia/-militares-estao-preocupados-com-um-brasil-melhor--como-eu---diz-barroso-em-harvard/"><strong><span style="color: rgb(255, 0, 0);">'Militares est&atilde;o preocupados com um Brasil melhor, como eu', diz Barroso em Harvard</span></strong><span style="color: rgb(255, 0, 0);"><br type="_moz" /> </span></a></p> <p style="text-align: justify;"><br /> O caso foi desmembrado do processo que tramitava no STF (Supremo Tribunal Federal) e enviado para a primeira inst&acirc;ncia ap&oacute;s a C&acirc;mara dos Deputados negar o prosseguimento da den&uacute;ncia em rela&ccedil;&atilde;o ao presidente Michel Temer.</p> <p style="text-align: justify;"><br /> Na semana passada, Reis Bastos aceitou a den&uacute;ncia e o aditamento feito pela Procuradoria da Rep&uacute;blica no Distrito Federal para a inclus&atilde;o do ex-assessor de Michel Temer, Jos&eacute; Yunes, do amigo do presidente, o coronel Jo&atilde;o Baptista Lima Filho, e de tr&ecirc;s operadores ligados ao ex-deputado Eduardo Cunha.</p> <p style="text-align: justify;">&nbsp;</p> <p style="text-align: center;"><img src="http://www.portaldozacarias.com.br/site//arquivos/imagens/imgeditor/6dknwqdf5c98ubcom2ywauvv6.jpg" width="622" height="389" alt="" /></p> <p style="text-align: center;"><em>Geddel Vieira Lima, Henrique Alves, Eduardo </em></p> <p style="text-align: center;"><em>Cunha e Rocha Loures s&atilde;o r&eacute;us em a&ccedil;&atilde;o<br type="_moz" /> </em></p> <p style="text-align: center;">&nbsp;</p> <p style="text-align: justify;"><strong style="font-family: droid_serifregular; font-size: 16px;">Curtiu? 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Entre eles, est&atilde;o o doleiro Alberto Youssef, os empres&aacute;rios Em&iacute;lio e Marcelo Odebrecht, os ex-executivos da empreiteira baiana Cla&uacute;dio Mello Filho, Alexandrino Alencar, Benedicto J&uacute;nior e Pedro Novis. Os ex-diretores da Petrobras Paulo Roberto Costa, Nesto Cerver&oacute; e Eduardo Costa Musa tamb&eacute;m ser&atilde;o convocados para depor. Outro nome da lista &eacute; o ex-diretor de Rela&ccedil;&otilde;es Institucionais da Hypermarcas Nelson Mello.</p> <p style="text-align: center;"><br /> <strong>Hist&oacute;rico</strong></p> <p style="text-align: justify;"><br /> Na den&uacute;ncia oferecida por Janot e ratificada pelos procuradores do MPF-DF, os investigadores apontam que os integrantes do grupo pol&iacute;tico do MDB da C&acirc;mara dos Deputados teriam praticado a&ccedil;&otilde;es il&iacute;citas em troca de propina por meio da utiliza&ccedil;&atilde;o de diversos &oacute;rg&atilde;os p&uacute;blicos, como Petrobras, Furnas, Caixa Econ&ocirc;mica, Minist&eacute;rio da Integra&ccedil;&atilde;o Nacional e C&acirc;mara dos Deputados.</p> <p style="text-align: justify;">&nbsp;</p> <p style="text-align: justify;">Michel Temer, segundo a den&uacute;ncia, seria o l&iacute;der da organiza&ccedil;&atilde;o criminosa desde maio de 2016.</p> <p style="text-align: justify;"><br /> Em rela&ccedil;&atilde;o a inclus&atilde;o de Yunes e do Coronel Lima, os procuradores afirmam que o &quot;aditamento traz novos e robustos elementos probat&oacute;rios obtidos nas investiga&ccedil;&otilde;es conduzidas pela FT (for&ccedil;a-tarefa), a partir de documentos coletados na Opera&ccedil;&atilde;o Patmos&quot;. Segundo a den&uacute;ncia, o esquema permitiu que os denunciados recebessem pelo menos R$ 587 milh&otilde;es de propina.</p> <p style="text-align: justify;">&nbsp;</p> <p style="text-align: justify;"><em>R7</em></p>