Justiça manda prender estudante de Direito que se passava por advogado e já tinha aplicado golpe de R$ 20 mil em clientes

O estudante de Direito Mayck Rubens de Lima Palheta, 23, foi encaminhado ao Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM) nesta quarta-feira, 12, após cumprimento de um mandado de prisão preventiva em seu nome.

O delegado Ivo Martins, titular do 18º Distrito Integrado de Polícia (DIP), disse que Mayck Rubens enganou várias pessoas se passando por advogado.

A principal acusação é que num curto espaço de tempo, como ficou caracterizado na investigação realizada, o estudante de Direito desviou cerca de R$ 20 mil do escritório de advocacia onde trabalhava, no bairro Tancredo Neves, Zona Leste de Manaus.

A equipe do 18º DIP atuando sob coordenação do delegado Ivo Martins prendeu Mayck Rubens, por volta das 10h30 da última terça-feira, 11, em uma cooperativa de recicláveis situada no bairro da Compensa, Zona Oeste da capital.

O estudante de Direito exerceu no período de agosto de 2018 até abril deste ano a função de auxiliar administrativo no escritório e passou a assumir a identidade falsa de advogado com o intuito de receber honorários.

O delegado e equipe foram prender o estudante de Direito no bairro da Compensa

Delegado Ivo Martins revelou detalhes sobre o modus

operandis do estudante de Direito (Foto: Divulgação)

Segundo o delegado, ao longo das investigações em torno do caso foi descoberto que além do escritório de advocacia, o acusado de estelionato enganou 17 clientes daquele escritório, com a ajuda de duas pessoas que também estão sendo investigadas.

Por ser auxiliar administrativo no escritório de advocacia, Mayck Rubens era quem mantinha o primeiro contato com os clientes antes mesmo dos advogados e se aproveitava disso para enganar as pessoas, que depois de descobrir os golpes fizeram as denúncias na delegacia.

Mayck Rubens afirmou em seu depoimento que utilizou cerca de R$ 20 mil obtidos por meio dos golpes que aplicou nos clientes do escritório de advocacia para quitar suas dívidas e gastar em festas, e agora responderá a 17 inquéritos policiais, destacou o delegado Martins.