26 de Abril de 2024 - Ano 10
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Internacional
20/03/2018

Mark Zuckerberg é convocado a depor no Parlamento britânico após a divulgação do vazamento de dados de 50 milhões de usuários

Foto: Reprodução

CEO do Facebook terá de dar esclarecimento sobre o vazamento de dados dos usuários e do uso dessas informações para manipular a opinião pública

O CEO e fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, foi convocado pelo Parlamento britânico para esclarecer o vazamento de dados de 50 milhões de usuários da rede social.


Zuckerberg terá que explicar como os dados dos usuários são obtidos pelas empresas e como ocorreu a obtenção dessas informações sem autorização.


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O presidente da comissão parlamentar de cultura, mídia e esportes, Damian Collins, publicou no Twitter a carta enviada a Zuckerberg. Collins ressalta que o assunto “é de extremo interesse público”.

 

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O ex-gerente de operações da empresa Sandy Parakilas também será ouvido pela comissão. Segundo Parakilas, a rede social não teria nenhum controle sobre as informações que terceiros acessam.


No sábado (17) o jornal norte-americano New York Times e o britânico The Guardian publicaram uma reportagem expondo o uso da rede social para roubar informações privadas e influenciar a opinião pública.

 

O jornal New York Times publicou uma reportagem expondo o uso da rede

social para roubar informações privadas e influenciar nas eleições


A Cambridge Analytica era a responsável pelo esquema e atuou na campanha do presidente Donald Trump e no plebiscito do Brexit. A consultoria usou o aplicativo chamado thisisyourdigitallife para obter os dados pessoais de usuários do Facebook.


Robert Mercer, um bilionário norte-americano próximo do partido republicando, e Steven Bannon, o estrategista da campanha presidencial de Trump, teriam ligações com essa empresa.

 

O Facebook se desvinculou da empresa de Cambridge Analytica, mas isso não impediu

que sofrece queda na bolsa depois do anúncio de exposição dos usúarios


Cerca de 270 mil pessoas aceitaram os termos e possibilitaram a coleta de informações de mais de 50 milhões de usuários. O Facebook diz ter sido informado que os dados seriam usados em um estudo de uma universidade.


Em resposta, a Cambridge Analytica foi expulsa da plataforma por violação dos termos de uso. Também foi contratada uma auditoria para investigar o caso.


Desdobramento do escândalo


O Chanel 4, da TV britânica, conseguiu filmar com uma câmera escondida o diretor-executivo da consultoria, Alexander Nix, oferecendo o serviço de influenciar eleições.

 

Além de explicar os métodos utilizados, Nix deu exemplos de resultados bem-sucedidos. Entres os casos apresentados estava as eleições de 2003 e 2017 no Quênia, as duas vencidas pelo presidente Uhuru Kenyatta.

 

 

O diretor-executivo da consultoria oferecia serviços para influenciarnas eleições, para

isso, utilizava dados sigilosos do Facebook (Fotos: Reprodução)


Após a publicação do conteúdo da conversa, foi emitido um mandado de busca e apreensão para que o escritório da Cambridge Analytica fosse vasculhado.


Queda na bolsa


Os investidores ficaram desconfiados com a falha na proteção na dos dados disponibilizados para a rede social. Isso fez o Facebook perder US$ 36 bilhões de seu valor de mercado.

 

As ações da empresa caíram 6,34% só na segunda-feira (19), a maior queda em seis anos. Durante o dia, as perdas chegaram ao patamar de US$ 40 bilhões, mas até o fechamento da Nasdaq houve uma pequena recuperação.  

 

R7

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