Nasa trabalha com a Intel para navegação em outros planetas e satélite naturais
Se você tiver um celular e acesso à internet, é praticamente impossível se perder em boa parte do planeta Terra atualmente.
Luxo há alguns anos, a navegação GPS se popularizou de tal maneira que ferramentas de mapas, como Google Maps e Waze, se tornaram essenciais no cotidiano de boa parte das pessoas.
Mas e se elas quiserem se localizar fora do nosso planeta? Como saber qual o caminho correto para ir da cratera "A" até a cratera "B" na Lua, por exemplo?
Para resolver esse "problema", a Nasa, em parceria com a Intel, trabalha na construção de um sistema de navegação que possa ser utilizado em outros lugares do universo.
Para começar, ele não poderia ser chamado de GPS. Isso, porque, a sigla se refere à "sistema de posicionamento global" e, bem, esse guia espacial não usaria satélites na órbita da Terra (ou de outro planeta) para determinar a sua posição e sugerir uma rota.
É aqui que entra o uso da inteligência artificial. A meta dos pesquisadores é usar essa tecnologia para criar um sistema que seja capaz de identificar, por meio de fotos, qualquer lugar da superfície de um planeta ou satélite com a Lua.
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O sistema, em questão, seria uma espécie de banco de dados de fotografias que, uma vez analisadas, criariam um modelo virtual do corpo celeste.
Com esse modelo formado, caberia a inteligência artificial analisar a posição de quem procura informações de localização - a consulta dos interessados se daria por meio de uma foto enviada ao sistema - e determinar a melhor rota para se chegar ao local desejado.
Para testar a eficácia do sistema, os pesquisadores "criaram" uma Lua, abastecendo a inteligência artificial com 2,4 milhões de imagens de um corpo celeste hipotético. Esse material teria sido o suficiente para permitir que se navegasse pela superfície dessa Lua.
O próximo passo da equipe é utilizar imagens reais de Marte para criar o mesmo banco de dados e permitir que a sua superfície seja mapeada a ponto do sistema de navegação ser capaz de dar orientações para quem quiser se locomover pelo planeta.
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Se tudo der certo, é bastante provável que os primeiros humanos a pisarem no planeta vermelho terão meios de se locomover sabendo exatamente como e para onde estão indo.
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