Auxiliar técnico, profissional foi treinador interino do Tricolor de Aço em vitória por 1 a 0 sobre o Penarol, neste domingo, pelo Amazonense. Paulo Morgado foi demitido há dois dias
Na quinta-feira o Fast foi goleado pelo Oeste em Manaus e caiu precocemente na primeira fase da Copa do Brasil.
O clube precisou de pouco menos de 72 horas para superar a desconfiança e dar a volta por cima ao vencer o Penarol, neste domingo, mas pela terceira rodada do Amazonense.
Quem liderou a missão da retomada foi o treinador interino do time, Julião Neto.
Ele destacou a mudança de atitude dos jogadores durante a partida. Vale dizer que ele teve cerca de 48 horas - período entre a demissão de Paulo Morgado e o jogo - para levantar a moral destruída do elenco.
- Não mudou muita coisa, mudou a atitude dos jogadores, apenas isso. Tivemos uma conversa franca durante esses dois dias. Tentamos mostrar aos atletas que tínhamos potencial para nossa realidade, que é o Campeonato Amazonense. Derrota é sempre ruim, ninguém gosta de perder. Mas precisamos tirar forças de algum lugar - disse.
O profissional acredita que o resultado positivo pode servir como um divisor de águas daqui para frente.
Com êxito, o Rolo Compressor, por enquanto, desbanca outros favoritos, e mantém a vice-liderança na tabela, atrás apenas do Princesa. O time soma sete pontos.
- Com essa vitória de hoje, o time vai voltar a normalidade. Temos que trabalhar mais ainda todos os dias para buscar nossos objetivos. Vamos nos classificar primeiro e depois focar no título do primeiro turno - acrescentou.
Questionado sobre possível efetivação ao cargo, Neto preferiu desconversar. Deixou claro que vai fazer a sua parte dentro das possibilidades, mas entende que a promoção depende da diretoria.
- A princípio sou o treinador interino. Foi isso que passaram para mim, independentemente se vão trazer alguém ou não. A partir do momento que eu estiver aqui, a responsabilidade é minha e dos meus jogadores. Não depende de mim, mas da diretoria - finalizou.
Globo Esporte