Empresário Raimundo Vale e Ana Kássia foram apresentados na sede da Deapca após enceramento da operação
A Polícia deflagrou a operação denominada “666” na manhã desta terça-feira, 18, para desarticular uma rede de prostituição infantil que vinha atuando em Manaus.
No decorrer da operação foi cumprido o mandado de prisão do empresário Raimundo Alves Vale Filho, 52, e da mulher Ana Kássia da Silva Bentes, 24, ambos acusados de participação direta no esquema de aliciamento e exploração sexual de menores.
A operação "666" teve início às 6h, envolvendo policiais da Delegacia Especializada em Apoio e Proteção à Criança e ao Adolescente (Deapca), coordenados pela delegada titular Joyce Coelho.
Ana Kássia, acusada de ser uma das principais aliciadoras de menores no esquema de prostituição e exploração sexual, foi a primeira a ser localizada e presa em uma casa no bairro do Parque Dez de Novembro, na Zona Centro-Sul de Manaus.
Delegada Joyce Coelho coordenou a operação nesta terça-feira
De acordo com a delegada Joyce Coelho, o empresário Raimundo Vale teve o mandado de prisão cumprido em sua Loja de Materiais de Construção, localizada no bairro Jorge Teixeira, Zona Leste de Manaus.
A acusação que pesa contra o empresário, segundo o que foi apurado durante a investigação da rede de pedofilia, consiste no fato de que ele seria um dos clientes de Ana Kássia, apontada também como garota de programa e uma das principais aliciadoras de adolescentes.
A titular da Deapca confirmou que meninas com idades entre 10 e 14 anos, vítimas de abusos sexuais e estupro de vulnerável, foram ouvidas durante as investigações que antecederam a operação.
Emprespario Fabian Neves foi preso e agosto com
adolescente de 13 anos em um motel (Fotos: Divulgação)
A Operação da Deapca foi denomiada "666" em alusão ao número da senha que Fabian Neves usava em seu celular para os contatos que fazia com a tia da adolescente de 13 anos encontrada com ele no motel.
Durante a apresentação dos acusados e o resultado da ooperação deflagrada nesta terça-feira, a delegada da Deapca confirmou que os acusados presos, Raimundo Vale e Ana Kássia da Silva, vão ficar à disposição da justiça estadual.