Órgãos de defesa do consumidor e de vigilância descartam indícios de perigo em carne consumida em Manaus

Em Audiência Pública conjunta das comissões da Saúde (COMSAU) e de Defesa do Consumidor (COMDEC), membros de órgãos de defesa do consumidor e de vigilância sanitária tranquilizaram consumidores de Manaus em relação à carne consumida na capital.

“É claro que o consumidor deve estar sempre atento, mas não há indícios que haja algum caso que caracterize os abusos encontrados na operação Carne Fraca”, destacou o vereador presidente da COMSAU, Roberto Sabino (PROS).

Estiveram presentes à reunião, além do vereador Sabino, o vereador Dante (PSDB), representando a COMDEC, e os convidados: Fernando Branco, diretor da Vigilância Sanitária do Estado/Manaus; Francisco Zardo, veterinário da Secretaria Municipal de Produção e Abastecimento (Sempab); Paulo Jemine Rezende, superintendente do Ministério da Agricultura; Afonso Lins, ouvidor-geral do município; Patrícia Lima, assessora jurídica do Procon/AM e Alessandro Azevedo, diretor de Agricultura da Prefeitura de Manaus.

De acordo com Fernando Branco, embora não haja ligação com a Operação Carne Fraca, em blitz realizada nos últimos dias em Manaus foram levados para análise 800 quilos de carne, com suspeita de estarem fora da validade, mas que não estavam impróprias a olho nu. “Estamos atentos, mas sempre alertamos que o consumidor é o melhor fiscal”, destacou.

Segundo Alessandro Azevedo, em breve será reativado o sistema de vigilância sanitária municipal, para atuar junto com a Visa Manaus. “A ideia é atuarmos em conjunto para combater os abatedouros clandestinos, já que a fiscalização da maior parte dos abatedouros registrados, que ficam no ramal do Brasileirinho, estão bem fiscalizados”.

Para Patrícia Lima, o que houve na operação Carne Fraca foi algo pontual e não há motivos para alardes no Amazonas. “O que não podemos deixar é de estar sempre alerta e nunca deixarmos de denunciar carne sem selo de procedência nos supermercados”, disse, destacando que o fone para fazer denúncias no Procon é gratuito, o 0800-0920111.