Paolla Oliveira sobre relação com o corpo: 'Não sou perfeita e nem busco isso'. CONFIRA

Para uma pessoa pública, qual é o limites entre privacidade e exposição? Como lidar com comentários negativos nas redes sociais? Causas que valem a pena lutar.

Cobranças pessoais. Relação com o corpo e a alma. Esses são alguns dos temas que Paolla Oliveira debateu com exclusividade para a Vogue online.

Confira abaixo:

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Tendo como ponto de vista a questão da privacidade X exposição, como você decide o que no seu dia a dia é totalmente pessoal e o que pode ser compartilhado?

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Não é fácil ter esse controle. Eu tenho carinho em compartilhar minha vida com as pessoas que gostam de mim, mas tem uma parte dela que só interessa a mim mesma. Compartilhar pensamentos, meu estilo de vida, as coisas que gosto de fazer, tudo com uma dose de humor... Isso não invade minha privacidade.

Ser uma pessoa pública tem seus ônus e bônus, né? Para você, qual o lado bom e o ruim da fama?

Tudo na vida tem dois lados, sim. Cabe a nós tentar enaltecer o que nos faz bem e aprender com o que não é tão bom assim. Esse é o equilíbrio da vida, não só de ser uma pessoa pública.

Por quais causas você acha que vale a pena lutar e usar o alcance da sua voz?

Acredito que a nossa voz tem que falar o que nos toca sempre, tem que ser agregadora, cuidadora de opiniões e de direitos. São muitas causas as quais eu me sinto mobilizada a falar, podemos ter voz para tudo. A violência doméstica, a valorização da mulher em todos os aspectos, maus tratos aos animais e cuidado com o meio ambiente são algumas delas.

Mudando de assunto: o seu corpo é sempre muito comentado, principalmente a cada foto que você compartilha de biquíni no Instagram. O que tem feito para manter esse shape mais seco e definido? Segue uma rotina rígida de exercícios e alimentação?

Exercício sempre, nunca fico parada! E a alimentação não é uma opção, é uma questão de saúde e bem-estar. Mas o principal que tento manter é a frequência e disciplina. Fora musculação e aeróbico, luta e a dança tem feito parte dos meus treinos.

Você está sempre mudando e se renovando para dar vida a algum personagem na TV. Quando se olha no espelho, está feliz consigo mesma nesse momento atual?

Sou satisfeita com que vejo sim. Não sou perfeita e nem busco isso, mas estar feliz com a gente faz bem para alma.

No geral, você se cobra muito? Como lida com as críticas negativas que chegam pelas redes sociais?

Essa nova demanda do que as pessoas acham, comentam e te emanam na internet é sempre um aprendizado. Somos todos passíveis de críticas, mas acredito que esse ódio e agressividade gratuita, que tem tanta força nas redes sociais, não podem ser mais fortes do que eu faço e sou no dia a dia. Não podem interferir no meu trabalho e vida pessoal, com meus amigos e familiares. Críticas eu aceito, mas pessoas raivosas, inseguras e muitas vezes tristes atrás de uma tela, tentando me convencer de que eu sou outra uma pessoa, isso não.

O que te faz perder o brilho?

Para uma pessoa pública, qual é o limites entre privacidade

e exposição (Fotos: Reprodção)

A falta de respeito, a agressividade gratuita, os maus tratos aos animais... muita coisa me faz entristecer e pensar em perder o brilho.

Você tem o hábito de se presentear com joias [Paolla marcou presença no lançamento da campanha de Dia das Mães da joalheria Monte Carlo]?

É um presente que muitas mulheres amam ganhar, por isso em momentos especiais eu gosto de presentear com joia.

Qual foi a joia mais preciosa que você já comprou ou ganhou? Alguma peça com história?

As que ganhei em datas especiais ou as que têm um contexto familiar são as mais valiosas e especiais para mim, tem um valor sentimental. 

Revista Vogue