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17/08/2017

Paulo Silvino, ator e humorista, morre aos 78 anos no Rio

Foto: Zé Paulo Cardeal / Globo)

Paulo Silvino posa com Serginho Groisman, Belo e Suzana Vieira durante gravação do programa Altas Horas em julho de 2014

Morreu, na manhã desta quinta-feira (17), aos 78 anos, o ator Paulo Silvino, que lutava contra um câncer no estômago.

 

Segundo a Central Globo de Comunicação, o humorista morreu em casa, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, no início da manhã.

 

Nas redes sociais, o filho mais novo do ator, João Paulo Silvino, lamentou a morte do pai.

 

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"Que Deus te receba de braços abertos meu pai amado".

 

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“Ser comediante nasceu por acaso. Talvez seja pela minha desfaçatez, porque eu nunca tive inibição de máquina.

 

Tenho tranquilidade com a câmera e tive vantagem em televisão por isso. O riso dos cinegrafistas é o meu termômetro”. Paulo Silvino.


Segundo a família, Silvino chegou a ser submetido a uma cirurgia no ano passado, mas o câncer se espalhou e a opção da família foi que ele fizesse o tratamento em casa.

 

 

A filha do humorista, Isabela Silvino, também usou as redes sociais para falar sobre a morte do pai.

 

"Amigos, obrigada por todas as mensagens. Ainda estou naquele processar isso tudo. Mas posso dizer que ele foi bem. Sem sofrer.", afirmou.


O artista estreou na TV Globo em 1966, apresentando o Canal 0, programa humorístico que satirizava a programação das emissoras de TV. 

 

Paulo Ricardo Campos Silvino cresceu nas coxias do teatro e nos bastidores da rádio. Isso porque seu pai, o comediante Silvério Silvino Neto, conhecido por realizar paródias de figuras públicas no Brasil dos anos 1940 e 1950, levava o menino para acompanhar seu trabalho.

 

Paulo Silvino também mostrava talento para a música, revelado durante as aulas que tinha com a mãe, a pianista e professora Noêmia Campos Silvino.


“Eu nasci nisso. Com seis, sete anos de idade, frequentava os teatros de revista nos quais o papai participava.

 

Ele contracenava com pessoas que vieram a ser meus colegas depois, como o Costinha, a Dercy Gonçalves.”, disse o ator em entrevista ao Memória Globo.

 

Filho de Silvinmo lamentou a morte em redes sociais

(Foto: Reprodução / Facebook)

 

Vida artística

 

 

Autor de bordões que não saem da boca do povo, Paulo iniciou a carreira no rádio, mas já nos anos 1960 se juntou ao elenco da TV Rio.

 

Entre idas e vindas na Globo, estrelou Balança Mas Não (1968) e teve destaque nos programas humorísticos Faça Humor, Não Faça Guerra (1970), Uau, a Companhia (1972), Satiricom (1973), Planeta dos Homens (1976), e Viva o Gordo (1981).

 

Em Zorra Total (1999), seu personagem Severino (que analisa "cara e crachá") se tornou popular.


Silvino nasceu no Rio de Janeiro em 27 de julho de 1939 e pisou num palco pela primeira vez aos nove anos de idade, quando se atreveu a soprar as falas para um ator de uma peça que o pai participava.

 

 

Na adolescência, ele se apresentava como crooner de um conjunto de rock, acompanhado por músicos como Eumir Deodato (acordeon), Durval Ferreira (guitarra) e Fernando Costa (bateria).


Seu lado cômico já se manifestava durante os números do quarteto.

 

Quando cantava Singin' in the Rain, por exemplo, costumava abrir um guarda-chuva no palco.

 

A primeira performance profissional aconteceu em 1956. Anunciado como Paulo Ricardo, para evitar associações com o pai, cantou dois sucessos de Little Richards para a platéia do Programa César de Alencar, na Rádio Nacional.

 

 

Durante a apresentação, rasgou as próprias roupas e, apoteoticamente, comeu o medalhão de "ouro" que estava usando, na verdade, um biscoito pintado de amarelo.


Na década de 1970, o comediante trabalhou nos programas Faça Humor, Não Faça Guerra (1970), Uau, a Companhia (1972), Satiricom (1973) e Planeta dos Homens (1976).

 

Deixou sua marca como intérprete de personagens lunáticos e criou bordões absurdos como "Ah, eu preciso tanto!", "Eu gosto muito dessas coisas!", "Guenta! Ele guenta!", "Ah, aí tem!" e "Dá uma pegadinha!".

 

G1

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