02 de Maio de 2024 - Ano 10
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Política no Amazonas
20/06/2018

Prefeito de Amaturá rebate acusações de Abdalla Fraxe envolvendo rádio comunitária do município

Foto: Reprodução

Segundo Corado, o padre não observou o direito do contraditório ao emitir juízo de valor sem que houvesse tido o cuidado em averiguar as informações passadas por terceiros

O prefeito de Amaturá, Joaquim Corado (MDB) refutou o deputado estadual Abdalla Fraxe (Podemos) que, em discurso na Assembleia Legislativa, acusou o chefe executivo de haver censurado a Rádio Comunitária Cabocla após manifestações feitas pelo padre Washington Villadiego em seu programa diário na emissora, por conta da remoção de uma servidora comissionada.

 

Segundo Corado, o padre não observou o direito do contraditório ao emitir juízo de valor sem que houvesse tido o cuidado em averiguar as informações passadas por terceiros.


De acordo com o prefeito, o fato de a Prefeitura pedir a desocupação da sala pela emissora baseia-se no fato de o imóvel estar alugado pela Prefeitura que arca com o consumo de energia.


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“Não podemos manter a rádio no prédio alugado pela Prefeitura incluindo o consumo de energia pago com dinheiro público”, afirmou o prefeito.
Ao contrário do que disse o deputado, a emissora comunitária não pertence à Igreja Católica e sim a uma associação. Corado lembrou que a Prefeitura tentou ajudar a entidade na manutenção da rádio, o que foi recusado sistematicamente pelos dirigentes da Associação, ficando a rádio fora do ar por quase um ano. “Não censurei a rádio. Toda crítica é bem-vinda desde que alicerçadas com a verdade, sem ficar no campo de fofocas”, enfatizou.


Promessas não cumpridas


Deputado estadual mais votado com 667 votos em Amaturá na eleição de 2014, não há notícia de que Abdala Fraxe tenha contribuído com o município em seu atual mandato legislativo.

 

Segundo Corado, o fato de a Prefeitura pedir a desocupação da sala

pela emissora baseia-se no fato de o imóvel estar alugado

pela Prefeitura que arca com o consumo de energia

 

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Na página do parlamentar mais votado no município não há uma menção de requerimento, qualquer tipo de propositura ou emenda propondo benefícios para Amaturá. Em 2014 o deputado fez várias promessas em troca de votos. Nenhuma delas foi cumprida.


Em um dos municípios do interior do Estado de menor orçamento, pouco mais de R$ 23 milhões para 2018, o atual governo de Amaturá vem envidando esforços para melhorar o município.

 

Abdalla Fraxe (Podemos), em discurso na Assembleia Legislativa, acusou o chefe

executivo de haver censurado a Rádio Comunitária Cabocla após manifestações


Em um ano e seis meses e com poucos recursos, a Prefeitura entregou para a população a nova Feira Municipal, Praça de Alimentação, Praça de Esporte e Lazer com academia ao ar livre, primeira etapa da recuperação do sistema viário, a segunda Unidade Básica de Saúde, revitalização da Praça São Cristóvão e da orla fluvial, além da implantação do INSS Digital, realização de jornadas de cirurgias oftalmológicas e eletivas, e entrega de mobiliário para a educação, dentre outras ações desenvolvidas.


Convênios e emendas


“Agora estamos trabalhando para a liberação de recursos federais e estaduais em torno de R$ 16 milhões entre convênios e emendas parlamentares para desenvolvermos novas ações, como o novo porto da cidade, a pavimentação da estrada ligando a sede com a comunidade indígena de Nova Itália, reiniciar as obras das oito escolas abandonadas pela gestão passada, implantação do sistema de purificação de água nas comunidades e, por parte do Governo do Estado, a recuperação de toda a malha viária da sede”, expressou Corado.

 

Na página do parlamentar mais votado no município não há uma menção

de requerimento, qualquer tipo de propositura ou emenda propondo

benefícios para Amaturá (Fotos: Reprodução)


Em pouco tempo Corado conseguiu tirar Amaturá de doze anos de inadimplência em órgãos federais e estaduais, o que impedia o município de receber novos recursos. Para ele, “calamidade” é o município ser penalizado por causa da inadimplência da Câmara Municipal com a Receita Federal, obrigando o município a quitar a dívida e descontar nos repasses destinado à Casa Legislativa.


Conforme Corado, o deputado Abdala deveria averiguar os fatos, estar mais próximo dos municípios onde obteve a maioria dos votos para ver a realidade e procurar ajudar não ao Prefeito, mas a comunidade que acreditou em suas promessas.

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