26 de Abril de 2024 - Ano 10
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Internacional
23/02/2019

Quatro militares venezuelanos desertam na fronteira, informa a Colômbia

Foto: AFP

Maduro fechou fronteira com o país vizinho no final da noite de sexta-feira; antes, tropas usaram gás lacrimogêneo contra pessoas que tentavam cruzar ponte

Quatro militares da Guarda Nacional Bolivariana desertaram e passaram para a Colômbia na ponte Simón Bolívar, que liga o estado de Táchira, na Venezuela, ao departamento (estado) colombiano de Norte de Santander.

 

Os desertores usaram dois blindados de pequeno porte para romper contêineres que haviam sido instalados na ponte para bloquear a passagem de veículos. A deserção foi confirmada por comunicados da Migração da Colômbia.


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Pouco antes da deserção, as tropas do governo de Nicolás Maduro lançaram gás lacrimogêneo para dispersar pessoas que tentavam cruzar uma outra ponte, a Francisco de Paula Santander, na cidade venezuelana de Ureña, aos gritos de "queremos trabalhar". Houve choque entre militares e civis, que lançaram pedras e puseram fogo em pneus.


Foi o primeiro registro de confronto neste sábado, dia em que o líder opositor Juan Guaidó promete fazer entrar na Venezuela suprimentos de alimentos e produtos médicos doados pelos Estados Unidos e armazenados na cidade colombiana de Cúcuta. Guaidó está em Cúcuta desde sexta-feira.


No final da noite de sexta-feira, o governo venezuelano anunciou o fechamento total da fronteira com a Colômbia, bloqueando as quatro pontes que ligam os dois países no estado de Táchira.


Na quinta-feira, a Venezuela já havia anunciado o fechamento da fronteira com o Brasil. Na manhã deste sábado, os militares venezuelanos reforçaram o bloqueio de todas as passagens fronteiriças na cidade de Pacaraima, em Roraima. Mais cedo, dois caminhões com ajuda partiram de Boa Vista para a divisa.


A operação de ajuda foi articulada pela oposição venezuelana com os governos de EUA, Brasil e Colômbia. Guaidó, que presidente a Assembleia Nacional, se declarou presidente interino no dia 23 de janeiro, há um mês, e foi reconhecido como tal por 50 países.

 

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O Parlamento declarou Maduro um "usurpador" da Presidência, contestando as eleições em que ele foi reeleito, em maio do ano passado. Maduro assumiu no dia 10 de janeiro para um segundo mandato.

 

O Globo

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