26 de Abril de 2024 - Ano 10
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18/01/2019

Sem os médicos cubanos, a morte bate à porta dos mais pobres

Foto: Reprodução

Rompimento provocará o desatendimento de mais de 29 milhões de brasileiros

Por Lúcio Carril - Médico brasileiro do "Mais Médico" desiste de atender em Parintins e sai do programa. Se o cabra não consegue ficar na bela ilha dos bois bumbás Garantido e Caprichoso, que tem mais de 100 mil habitantes, imagina em cidades distantes das calhas dos rios juruá, uaupés, solimões.


Não há perspectiva do "Mais Médico" receber profissionais para atender o Amazonas e o Pará, dois Estados com déficit enorme no programa.

 

Cubanos foram porque é essa sua missão e a cumprem no mundo todo, nos lugares mais distantes, demonstrando ética e compromisso profissional, valores que faltam para muitos médicos brasileiros, filhos riquinhos que preferem os consultórios cheirosos da capital.


Bolsonaro é o grande responsável pelo fim do "Mais Médico", por conta de posições ideológicas anacrônicas, e carregará na sua triste vida a morte de centenas de crianças e idosos.


A mais penosa de toda essa história de irresponsabilidade é a situação das aldeias indígenas. Muitas delas isoladas e sem mais os médicos cubanos, doenças causadas por gripe, lombrigoses e algumas endemias causam a morte de crianças. Não estão fora desse quadro os idosos. Ou seja, o sofrimento atinge de forma cruel quem está mais vulnerável.


Nos interiores com até 20 mil habitantes, o abandono afeta a população pobre, que não tem recurso para se deslocar até o município polo e receber o atendimento que precisa.


Em síntese, há um retrocesso que alcança com iniquidade os mais necessitados. 

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