26 de Abril de 2024 - Ano 10
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Política
25/05/2018

Temer entra com ação no STF para desbloquear rodovias

Foto: Reprodução

Mesmo com acordo, categoria mantém movimento nas rodovias federais

Mesmo após o anúncio de um acordo com o governo nessa quinta-feira (24), caminhoneiros mantêm pontos de manifestação em diversas partes do país.

 

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Mesmo com acordo, caminhoneiros mantêm protestos nas rodovias federais

 

Pelo acordo firmado ontem à noite entre o governo e representantes dos caminhoneiros, a paralisação seria suspensa por 15 dias.

 

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que ainda não registra desmobilização.

 

 

Em razão da paralisação, há registros de falta de alimentos em supermercados e de combustível em postos de gasolina.

 

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O transporte coletivo em diversas cidades foi afetado, indústrias pararam atividades e voos começaram a ser cancelados por falta de combustível nos aeroportos.

 

"Comunico que acionei as forças federais de segurança para desbloquear as estradas e estou solicitando aos senhores governadores que façam o mesmo."


Segundo assessoria do Ministério da Segurança Pública, as forças federais incluem: Exército, Marinha, Aeronáutica, Força Nacional de Segurança e Polícia Rodoviária Federal (PRF).

 

 

Temer disse que tomou a decisão para evitar que a população fique sem produtos de "primeira necessidade".

 

"Não vamos permitir que a população fique sem gêneros de primeira necessidade. Não vamos permitir que os hospitais fiquem sem insumos para salvar vidas. Não vamos permitir que crianças sejam prejudicadas pelo fechamento de escolas. Como não vamos permitir que produtores tenham seu trabalho mais afetado", afirmou Temer.

 

A assessoria do Ministério da Segurança Pública informou que o governo vai publicar um decreto na tarde desta sexta-feira para autorizar o acionamento das forças federais.

 

Apesar do decreto ainda não ter sido publicado, as Forças Armadas já estão mobilizadas, segundo o governo.

 

As Forças vão esperar a publicação do decreto para iniciar os trabalhos.

 

Ainda de acordo com a assessoria, as rodovias devem ser totalmente liberadas.

 

Com isso, caminhoneiros manifestantes não poderão ficar nem no acostamento.

 

 

Protesto de caminhoneiros na BA-526, em Simões Filho, na Bahia

(Foto: Juliana Almirante/ G1)

 

Os militares vão poder entrar em caminhões, se for o caso, para retirá-los da via. 

 

 Os caminhões poderão ser apreendidos e os motoristas, presos.

 

Segundo o governo, a prioridade do desbloqueio é garantir abastecimento de combustível em seis aeroportos e duas termelétricas.

 

Entre os aeroportos, estão Brasília, Recife, Congonhas, Confins e Porto Alegre.

 

'Minoria radical'


Temer disse que o governo atendeu os pedidos dos caminhoneiros, mas, segundo ele, uma "minoria radical" dos grevistas não quis cumprir o acordo.

 

 

“Atendemos 12 reivindicações prioritárias dos caminhoneiros, que se comprometeram a encerrar a paralisação imediatamente. Esse foi o compromisso conjunto. Esse deveria ter sido o resultado do diálogo”, disse o presidente.

 

“Muitos caminhoneiros, aliás, estão fazendo sua parte, mas infelizmente uma minoria radical tem bloqueado estradas, impedido que muitos caminhoneiros levem adiante o seu desejo de atender a população e fazer o seu trabalho”, completou.

 

G1

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