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15/07/2018

Tire todas as suas dúvidas sobre pipoca de micro-ondas

Foto: Reprodução

As perguntas são pertinentes e, felizmente, temos a resposta para todas elas

Seja no cinema ou em casa, assistir a um filme em uma noite qualquer, sem um pote de pipoca gigantesco na mão, não tem a mesma graça. Mesmo assim, muita gente prefere ficar longe da cozinha o máximo de tempo possível, incluindo nessa conta até o simples processo de estourar alguns grãos de milho.

 

Nessa hora, as facilidades do mundo moderno fazem toda a diferença, e a pipoca de micro-ondas entra em cena. Mas você já pensou em como o processo funciona? Por que existe um lado específico para posicionar o pacote? E o que há dentro do pacote? Será que ela é saudável?

 

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As perguntas são pertinentes e, felizmente, temos a resposta para todas elas. Confira!

 

A mágica das micro-ondas


A indicação de um lado específico para posicionar o pacote tem um motivo. Para que o calor seja transferido de forma uniforme a todos os grãos, existe um retângulo com aparência diferente do resto do saco, chamado susceptor. Esse filme de polímero é utilizado em diversas embalagens de produtos que vão ao micro-ondas, pois absorve as ondas emitidas pelo eletrodoméstico e aquece os grãos por condução eficientemente.

 

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Caso você coloque o pacote do lado contrário, não se preocupe; seu micro-ondas não vai explodir. Nesse caso, o filme ficará por cima dos grãos, fazendo com que eles percam o contato com o material conforme os estouros comecem. O único inconveniente disso é que você terá menos pipocas, e provavelmente alguns grãos estourem de maneira irregular.

 

Polímero do mal


O susceptor facilita (e muito) o estouro dos grãos, mas as poucas pesquisas existentes mostram que o contato dele com óleo quente pode liberar produtos químicos voláteis em pequenas quantidades.

 

Outro estudo, feito em 1993, mostrou que o conjunto de materiais utilizados para montar o pacote em algumas marcas analisadas, quando aquecido, libera pequenas quantidades do material carcinogênico benzeno. Após a divulgação desses resultados, as fabricantes reformularam a embalagem para que a liberação desses compostos fosse evitada. De qualquer forma, o consumo frequente de pipoca feita em micro-ondas não é recomendado, e esse é um dos motivos.

 

Abrindo o pacote


Dentro de um saco não utilizado, você vai encontrar o susceptor, embaixo de uma massa compacta, composta por grãos de milho, óleo sólido, aromatizantes e conservantes. Não é a imagem mais agradável que um alimento pode proporcionar, mas a mistura cumpre seu papel com eficácia. Se você não quiser perder um pacote, pode assistir, no vídeo abaixo, à abertura dos de várias marcas vendidas nos EUA.

 

  

Quando a pipoca é preparada em uma panela, com o mínimo de óleo e manteiga, se torna um petisco bem saudável, pois os ingredientes utilizados em sua preparação são naturais, além de ser uma ótima fonte de fibras. O problema da utilização do micro-ondas para a preparação, além dos produtos químicos liberados pelo calor, é o composto da mistura que vem junto dos grãos.


Natural, mas industrializado


A simples presença de conservantes e aromatizantes já torna o produto menos saudável. Existem casos de fábricas que precisaram mudar os compostos de seus produtos, pois funcionários que tinham contato diário com o material acabaram desenvolvendo câncer. E, claro, as medidas foram tomadas porque nenhuma empresa quer ter seu nome associado a doenças.

 

Fotos: Reprodução

 

Mesmo assim, ainda estamos falando de produtos químicos que nem sempre são analisados da forma como deveriam, sem sabermos os reais riscos do consumo frequente deles. No fim das contas, a melhor maneira de se afundar em um balde gigante de pipoca, sem peso na consciência, é trocando o tempo que olharia alguma rede social pelo estouro dos grãos em uma panela.

 

Para dar mais sabor, é possível usar produtos naturais ou com um mínimo de processamento, como páprica, cominho, orégano ou parmesão. Se o consumo for diário, também existem máquinas que estouram os grãos através de ar quente, produzindo pipoca “puríssima”.

 

Mega Curioso

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