Os pacientes sofriam acidentes vasculares cerebrais e ataques cardíacos.
1 – O berço de Utica
O berço de Utica foi usado como um berço de madeira ou de metal durante os séculos 19 e 20.
Ele era utilizado para cuidar de pacientes psiquiátricos, especialmente no manicômio de locais como Nova York em Utica.
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A ideia era que pacientes agressivos não tivessem contato.
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Apesar da ideia ser útil, ela causava diversas consequências quando usada em longo período. Os pacientes sofriam acidentes vasculares cerebrais e ataques cardíacos.
2 – Terapia de choque com insulina
No início da década de 1920, a insulina era usada como terapia de choque como tratamento psiquiátrico.
Nesse processo, os pacientes eram primeiramente tratados com doses baixas de insulina e, posteriormente, aumentando com o tempo.
O composto tratava os pacientes, mas devido à alta dose, começava a prejudicar o organismo. Com isso, foram registrados diversos casos de coma e até morte.
3 – A cadeira tranquilizadora
O objetivo da cadeira tranquilizadora era hipnotizar ou tranquilizar os pacientes e controlar seu comportamento agressivo ou truculento.
O Dr. Benjamin Rush, considerado o “pai da psiquiatria americana”, foi o criador do designer da cadeira. Para ele, essas doenças mentais e distúrbios eram decorrentes do mau funcionamento das artérias.
A cadeira controlava o fluxo sanguíneo dentro do corpo humano e afetava o cérebro encolhendo e relaxando todas as artérias. Essa tecnologia deu errado já que a teoria estava incorreta.
4 – Terapia de eletrochoque
Durante o tratamento de esquizofrenia, o mais comum era a eletroterapia. Nesse procedimento, uma corrente elétrica.
– Em uma quantidade controlada – passa através do cérebro; ela afeta as funções primárias e secundárias e algumas vezes a química total do cérebro.
Durante a realização, era projetado um dispositivo que normalmente colocava o psiquiatra no controle de todo o procedimento, mesmo sendo prejudicial aos pacientes.
Ela era usada no tratamento de pacientes com distúrbios mentais e outras doenças.Apesar de polêmica, ela ainda é usada até os dias atuais.
5 – Terapia com radiação
Durante a década de 1890, com os diversos métodos de tratamento de doenças mentais, os especialistas criaram a terapia de radiação logo após a descoberta do raio-x.
Durante esse tratamento, foram poucos pacientes que tiveram um resultado positivo, já que o excesso de raio queima a célula dos tecidos.
Já no início dos anos 1900, esta terapia foi utilizada para curar pacientes psiquiátricos, sendo a maioria mulheres.
6 – Tratamento com diatermia
A diatermia é um processo em que o calor é induzido nos tecidos para o relaxamento muscular.
Uma corrente eletromagnética de alta frequência acelera o metabolismo e aumenta o fluxo sanguíneo.
O calor diminui o espasmo dos músculos. Esse processo é, tecnicamente, rápido. Este conceito foi criado em 1910 e seus inventores continuaram desenvolvendo e avançando.
A diatermia tem três métodos básicos de ultrassom, ondas curtas e micro-ondas.
Porém, tem dois tipos comumente usados em cirurgias: a monopolar, em que a corrente é induzida em um eletrodo e a bipolar em que ambos os eletrodos são utilizados.
7 – A cadeira giratória
Usado no século XIX, a cadeira giratória era um dispositivo perturbador.
Ela foi criada para girar os pacientes horizontalmente e verticalmente conforme as ordens do especialista.
Esse método fazia com que os pacientes sofressem com náuseas e vômitos.
A cadeira giratória era considerada uma maneira antiética de tratar pacientes psiquiátricos, já que eles precisavam de outros tipos de cuidado.
A máquina tinha como objetivo acalmar o doente, de maneira que tirasse a sua consciência.
8 – Trepanação
Durante esse procedimento os especialistas faziam um buraco no crânio do paciente para curar os possíveis problemas mentais graves e crônicos.
Ela foi usada no século 19 em casos em que os médicos não tinham esperanças de recuperação de seus pacientes.
O buraco causava danos ao crânio e danificava o cérebro, resultando até mesmo em morte.
9 – Lobotomia
As lobotomias eram as operações cirúrgicas feitas para tratar a doença mental buscando as porções específicas do cérebro.
O objetivo principal era tratar os nervos problemáticos do cérebro e restaurar as conexões perdidas.
Durante a década de 1950, esse foi um dos tratamentos mais procurados para curar transtornos mentais.
Para a realização, eram feitos furos no crânio ou eram utilizados soquetes oculares para acessar o cérebro.
O método apresentava efeitos colaterais e até mesmo a perda de funções motoras e outros comportamentos erráticos.
10 – Isolação em um asilo
Fotos: Reprodução
O conceito de asilo foi criado como um local para colocar os doentes mentais removidos da sociedade.
Conforme novos tratamentos surgiam e as doenças mentais eram levadas mais à sério, os asilos começaram a ficar superlotados.
Jornal Ciência