Vigilantes denunciam falta de lisura por parte da diretoria do sindicato, cujo presidente é Valderli da Cunha Bernardo (no destaque), casado com a irmã da senadora Vanessa Grazziotin
Um grupo de vigilantes, representado por Marcos André, Paulo Augusto e Epitácio Marcelino, que atuam na profissão há mais de 15 anos em Manaus, entrou com uma ação no Ministério do Trabalho no Amazonas (MTE) para cobrar transparência com os gastos do Sindicato dos Empregados em Empresas de Vigilância e Segurança de Manaus, conhecido também como Sindicato dos Vigilantes.
Em entrevista ao PORTAL DO ZACARIAS, nesta segunda-feira (19), o grupo disse que estão sendo apoiados pelo Ministério Público e que o Sindicato dos Vigilantes está com dívidas, processos e problemas sindicais que estão acabando com a credibilidade da associação.
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Além disso, os vigilantes apresentaram documentos que mostram que o sindicato está registrado com o nome de terceiros, dívidas grandes e gastos desnecessários.
De acordo com eles, a diretoria do sindicato é a mesma há 15 anos. O presidente se chama Valderli da Cunha Bernardo.
Valderli da Cunha Bernardo age como se fosse dono do
Sindicato dos Vigilantes, segundo membros da categoria
Para tentar resolver esses problemas, será realizado no dia 9 de abril, na sede do sindicato, localizado na rua 05 de fevereiro, bairro da Betânia, na Zona Sul de Manaus, uma perícia pela Justiça do Trabalho.
IPVA dos carros do sindicato não é pago há alguns anos,
mostra documento apresentado pelo grupo
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O CNPJ do Sindicato dos Vigilantes está inscrito
na Dívida Ativa da União e Execução Fiscal
Documento apresentado pelo sindicato no ano de 2015 mostra despesas, mas não
apresenta notas fiscais que comprovem os gastos (Fotos: Divulgação)
Confira a entrevista que os três vigilantes deram ao PORTAL DO ZACARIAS.