Três delas, no valor total de R$ 30 milhões que seriam para beneficiar os servidores municipais e outra no valor de R$ 500 mil para a prevenção do câncer do colo de útero
No último dia de votação da Lei Orçamentária Anual (LOA/ 2019), o plenário da Câmara Municipal de Manaus (CMM) rejeitou 51 emendas, sendo quatro do presidente da Casa Legislativa, vereador Wilker Barreto (PHS).
Três delas, no valor total de R$ 30 milhões que seriam para beneficiar os servidores municipais e outra no valor de R$ 500 mil para a prevenção do câncer do colo de útero. A peça orçamentária foi aprovada com 263 emendas impositivas, do total de 314 emendas apresentadas pelos parlamentares.
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Com a presença dos servidores municipais das áreas não especificas, da Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU) e da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), Wilker Barreto viu as emendas 195, 196, 197 e 198/2018 serem derrubadas por 37 vereadores. Joana D’arc Protetora dos Animais (PR), William Abreu (PMN) e Chico Preto (PMN) e o próprio autor foram os únicos a favor da aprovação das emendas.
“Eu convivo com esses servidores há anos, sendo porta-voz e levando eles com o secretário nas reuniões na Semef (Secretaria Municipal de Finanças, Tecnologia da Informação e Controle Interno). Mas quando você não é mais da base (aliada do prefeito) você perde esse poder de interlocução. Nós estamos falando de um orçamento de 5,1 bilhões. Os sindicatos trouxeram o plano oficial que está na prefeitura. São 90 milhões e estamos apresentando 30%. E esta Casa não pode aprovar 30 milhões de 5,1 bilhões?”, questionou o parlamentar, procurando argumentos dos vereadores para a não aprovação de suas emendas.
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“Eu não vi um argumento contrário dos vereadores, exceto do vereador Marcelo Serafim que se pronunciou sobre a emenda de R$ 500 mil, destinada à prevenção do câncer de colo de útero. Lamento por esta Casa, falando de mérito, sentimentalismo, não apoiar (com os R$ 500 mil reais) as mulheres que hoje morrem de câncer, fazendo com que o Amazonas seja o número um no mundo. Entendo que legislar está dentro do princípio da legalidade e quero cair lutando. Omissão não faz parte de um ser político, pois quem não defende o que é certo, não merece ser representante do povo”, finalizou.
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