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03/04/2020

'Antes de atriz, sou cidadã, tenho direito de pensar', diz Alice Wegmann, capa da Glamour de abril

Foto: Reprodução

Aos 24 anos, nossa estrela do mês fala sobre política, feminismo, redes sociais e a arte de fazer

"Brinco que sou uma suruba astral.” Sol em Escorpião, ascendente em Aquário e Lua em Peixes (mais alguns planetas em Sagitário) foi a combinação escrita nas estrelas há 24 anos, quando a atriz Alice Wegmann, capa da Glamour de abril, nasceu.

 

“Não dá para falar apenas o signo solar, né? Assim como tudo na vida, não me defino por uma coisa só”, completa, já revelando que a astrologia está entre suas paixões.

 

Com 13 anos de carreira, 11 novelas, duas peças de teatro, dois filmes e papéis que já lhe renderam, mesmo jovem, destaque profissional, atuar é outra das atividades que fazem brilhar seus olhos.

 

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A estreia na TV aconteceu aos 14 anos, em 2010, em Malhação, mas foi oito anos depois, em Onde Nascem os Fortes, que seu nome estourou como uma das grandes revelações da teledramaturgia brasileira.

 

 

A atriz protagonizou a novela global exibida às 23h com ares de minissérie, interpretando com aplausos Maria, jovem em busca do irmão gêmeo no sertão nordestino.

 

 

 

“Maria foi um marco na minha vida. Ela me fez descobrir a minha potência e a minha independência”, conta a artista, que no ano seguinte, em 2019, emplacou outro sucesso, desta vez na pele de uma vilã, Dalila Abdallah, uma muçulmana filha de um poderoso xeque árabe, na novela das 18h Órfãos da Terra.

 

 

 

Alice está acostumada a ter uma vida cheia de compromissos e cobranças -- desde pequena ela era ginasta olímpica, chegou a treinar ao lado de Daniele Hypólito e até participou de duas edições do Campeonato Brasileiro! “Sempre estive sob pressão, tendo que me esforçar e me desafiar para conseguir chegar aonde queria. Por um lado, me motivei a melhorar, mas, por outro, acabei exigindo muito de mim mesma.”

 

Por isso, tirar férias, para ela, é um grande passo. “O livro Sociedade do Cansaço me fez refletir sobre a hiperatividade e a culpa do não estar fazendo nada. Foi aí que entendi que ir ao teatro, cinema ou ler não é estar ‘fazendo nada’. Pelo contrário: é estar se inspirando, coletando histórias e trocando com o outro”, reflete.

 

 
 
 
 
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Dois anos sem respostas é tempo demais! Há exatos dois anos, a defensora de direitos humanos Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes, foram brutalmente assassinados no Rio de Janeiro. A solução deste crime interessa a todos e todas nós que acreditamos numa sociedade mais justa! Quem mandou matar Marielle Franco e por quê? Eu, o @institutomariellefranco, @monicaterezabenicio e a @anistiabrasil e quase 1 milhão de pessoas em todo o mundo queremos saber! Se você também quer, assine a petição no site da @anistiabrasil, pressione o Governador do Rio @wilsonwitzel e o Ministério Público do RJ e exija respostas. #TbmQueroSaber #JustiçaparaMarielle #MidiaNinja #342artes #institutomariellefranco #JustiçaPorMarielleEAnderson

Uma publicação compartilhada por Alice Wegmann (@alice.weg) em

 

Nas redes (@alice.weg), aborda com seus mais de 2 milhões de seguidores no Instagram temas relevantes como feminismo e representatividade. “A arte está ligada à política. Recebo mensagens dizendo que não deveria me posicionar, porque sou atriz, mas antes de atriz, sou cidadã, tenho direito de me colocar, de ter opinião, de pensar.”

 

 

 

Num mundo onde as mulheres ainda precisam lutar pelo básico da existência, sem culpa e com a liberdade garantida, Alice vem para somar às vozes que estão abrindo o caminho para todas andarem juntas (suas musas são Djamila Ribeiro e Ana Maria Gonçalves).

 

 

Fotos: Reprodução

 

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“É muito raso a gente pensar num feminismo que não abraça todas as mulheres. Precisamos ouvir umas as outras, ler autoras negras, trans... É pensar o plural e agir efetivamente contra os preconceitos.” Impossível discordar, certo? Mas ela tem muito mais para nos falar, vem!

 

G1 

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