Os participantes da equipe ficam de olho nas tendências e temas em alta, ligados nas redes sociais, e sugerem nomes que tenham relação com a cor
Representantes de marcas como Risqué, Vult, Impala e Colorama contam que tudo começa em reuniões de brainstorm com a equipe de marketing, às vezes em conjunto com agências parceiras.
Os participantes da equipe ficam de olho nas tendências e temas em alta, ligados nas redes sociais, e sugerem nomes que tenham relação com a cor — pensando se é uma cor fria ou quente, por exemplo, e quais sensações ela passa — e que consideram mais memoráveis e atrativos.
Regiane Bueno é vice-presidente de Marketing da Coty Brasil, dona da Risqué, e conta que as reuniões são divertidas. Ela lembra que recentemente a marca lançou a coleção Manicores, que teve nomes escolhidos em parceria com manicures. Elas escolheram nomes ligados ao seu universo, como “Faço o pinx em casa”, “Não esquece do gritti” e “Se liberta do básico”.
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Investir em nomes criativos é uma estratégia eficaz porque fortalece a conexão emocional entre a marca e os consumidores. — diz Regiane Bueno.Uma das campanhas da Risqué que mais fizeram sucesso foi a parceria com o salgadinho Doritos, lançada em agosto de 2024, que trouxe nomes como “Até a última tortilha”, “Roxo de fome” e “O último Doritos do pacote”. A marca também já fez criações com consumidoras e manicures, como a linha “Guru do amor próprio”, que conta com cores como “Xô, boy embuste” e “Lágrimas do crush”.
Foto: Reprodução
Normalmente, seguimos três abordagens no processo criativo. Primeiro, fazemos uma associação livre, escrevendo todas as palavras que vêm à mente quando pensamos no conceito da coleção. Depois, começamos a combinar essas palavras de formas inusitadas. É sempre bem-vindo um brainstorming com diferentes grupos de pessoas, usando as palavras-chave que representam o tema principal da coleção —explica Ana Nascimento.A tendência de dar nomes criativos a esmaltes é forte em todo o mundo, mas pode variar em cada região. Foi pensando nisso que a Colorama criou a coleção As brasileiras, com nomes como “Mineirinha, uai”, “Bah, guria”, “Maria Bonita” e “Menina do Rio”, assim como a linha Solte suas cores, que também tem referências regionais como “Selfie no Pelourinho” ou “Rolê em São Paulo”.
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O boom dos nomes criativos vem das necessidades das marcas se diferenciarem em um mercado cada vez mais competitivo. Os esmaltes são mais do que produtos de beleza, são um atributo de expressão pessoal — diz Ana Nascimento, gerente de Marketing de Desenvolvimento da Colorama.
Fonte: O Globo