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Britânica casada com ex-ditador sírio exilado pediu o divórcio, diz jornal
Foto: Reprodução

Isolada em Moscou, Asma al-Assad, de 49 anos, estaria se preparando para voltar ao Reino Unido

A esposa britânica do ditador sírio deposto este mês Bashar al-Assad pediu o divórcio, segundo informação publicada pelo "Jerusalem Post". Asma solicitou a um tribunal russo permissão para deixar a Rússia — e o seu marido. O pedido está sendo analisado por autoridades russas, acrescentou o jornal.

 

Asma al-Assad, de 49 anos, e o ex-ditador estão exilados em Moscou (Rússia) depois de serem forçados a deixar a Síria quando rebeldes islâmicos derrubaram Assad.

 

A ex-primeira-dama, antes conhecida como "Rosa do Deserto" por sua elegância e charme, estaria insatisfeita com sua vida sob a guarda das forças de Vladimir Putin na Rússia e quer retornar ao Reino Unido. Acredita-se que Assad e a sua família estejam sob "severas restrições" em Moscou, e ele está proibido de deixar a cidade ou se envolver em atividades políticas. Seus bens e o seu dinheiro na Rússia estão congelados.

 

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Ela também teria pedido o divórcio de Assad, que conheceu no início dos anos 1990 enquanto estava de férias na Síria. Os dois começaram um relacionamento quando o futuro tirano se mudou para Londres para se formar como oftalmologista.O casal se uniu oficialmente em 2000, o mesmo ano em que Assad herdou repentinamente a ditadura da Síria depois que o seu irmão e herdeiro do regime, Bassel, morreu num acidente de carro. Muitos viam o casamento como uma tentativa de unir os interesses da maioria sunita do país, da qual Asma fazia parte, com a seita alauíta, à qual Assad pertence.

 

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Nascida no bairro de Acton, no oeste de Londres, filha de pais sírios — um cardiologista e uma diplomata —, Asma Akhras estudou em escola particular, onde era chamada de "Emma" pelos amigos. Ela se formou em Ciência da Computação na prestigiada universidade King's College London e trabalhou em um grande banco de investimentos. A presença de uma britânica trouxe esperança de que a Síria passaria por reformas políticas e sociais, mas a expectativa acabou não se concretizando. 

 

Fonte: BBC

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