Especialistas alertam sobre os impactos ambientais e atmosféricos do mergulho mortal da Estação Espacial Internacional previsto para 2031
Conforme noticiado pelo Olhar Digital, a NASA pretende “derrubar” (ou seja, tirar de órbita) a Estação Espacial Internacional (ISS) entre o fim deste século e o início do próximo – operação que tem levantado preocupações quanto aos impactos no meio ambiente.
Segundo especialistas consultados pelo site Space.com, a principal questão é garantir que a reentrada da estação seja controlada para evitar danos à atmosfera e aos oceanos.
Em 2023, o Painel Consultivo de Segurança Aeroespacial (ASAP) da NASA reiterou a importância de um plano para a desorbitação controlada da ISS. O comitê recomendou que a agência desenvolvesse essa capacidade o mais rápido possível, reforçando o risco de algum problema grave repentino na estação vir a exigir um descarte imediato.
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A NASA escolheu a SpaceX para desenvolver o Veículo Deorbital dos EUA (USDV), sob um contrato de US$843 milhões (o equivalente a mais de R$5 bilhões). A empresa de Elon Musk será responsável por projetar e executar a reentrada controlada da ISS, direcionando a estrutura para uma área remota do oceano.
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Essa medida, prevista para 2031, visa minimizar os riscos para a população e o meio ambiente.Leonard Schulz, pesquisador do Instituto de Geofísica da Universidade de Braunschweig, na Alemanha, alerta para os desafios de lidar com a grande massa da ISS, que chega a 450 toneladas. Esse peso coloca a estação em uma posição de risco durante a reentrada. “Provavelmente, no futuro, veremos o que essa reentrada pode trazer para a atmosfera em termos de substâncias liberadas”.
Fonte: Olhar Digital