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Kremlin classifica crítica de Trump ao uso de mísseis contra a Rússia como 'totalmente alinhada' a Moscou
Foto: Reprodução

Ainda na entrevista, o presidente eleito americano prometeu não abandonar a Ucrânia

Em uma entrevista à revista Time, na qual compartilhou suas visões sobre o conflito no Leste Europeu e sobre o apoio americano à Ucrânia, Trump afirmou ser contra o envio de armas de longo alcance ao país aliado. A autorização Ocidental para uso de sistemas como os ATACMS, de fabricação americana, e Stormy Shadow, britânicos, foi comemorada pelos ucranianos como algo que poderia impor mais pressão ao lado russo — uma avaliação rejeitada por Trump.

 

— Sou fortemente contra o envio de mísseis a centenas de quilômetros dentro da Rússia. Por que estamos fazendo isso? Estamos apenas escalando essa guerra — afirmou o presidente, segundo a publicação, proferindo o argumento pró-Kremlin.

 

Ainda na entrevista, o presidente eleito americano prometeu não abandonar a Ucrânia, e disse que pretendia tirar vantagem do apoio dado por Washington ao negociar com a Rússia o fim da guerra. Quanto à isso, a sinalização de Moscou nesta sexta-feira foi reticente.

 

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A jornalistas, Peskov afirmou que os "pré-requisitos" russos para participar de conversas sobre a paz na Ucrânia ainda não foram atendidos — um indicativo de que o regime russo pode não se colocar a disposição de Trump para um cessar-fogo prolongado, como almeja Trump.

 

— Nós não queremos um cessar-fogo, nós queremos paz, após nossas condições serem atendidas e nossos objetivos serem atendidos — disse o porta-voz. Enquanto a Presidência russa fazia seus posicionamentos repercutirem pela imprensa, um novo ataque aéreo massivo era lançado pelo Exército russo contra o território ucraniano — um tipo de ofensiva que Moscou ampliou recentemente.

 

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou que 93 mísseis e mais de 200 drones foram lançados pela Rússia na manhã desta sexta-feira, atingindo alvos ligados à infraestrutura energética do país — em um modus operandi que vem sendo apontado como uma estratégia para criar caos no país com a aproximação do inverno. A Força Aérea ucraniana confirmou que mísseis hipersônicos Kinjal foram utilizados no ataque.

 

Svitlana Onishchuk, liderança da região de Ivano-Frankivsk, disse que a área sofreu "o maior ataque desde o início da guerra", citando os disparos de mísseis de cruzeiro e drones. Ela acrescentou que não houve nenhuma vítima, mas que a infraestrutura energética foi danificada.

 

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O ministro da energia Herman Halushchenko disse que os trabalhadores do setor estavam fazendo todo o possível para “minimizar as consequências negativas para o sistema de energia”.A Ukranergo, operadora do sistema de energia, afirmou que cortes de energia emergenciais seriam necessários. (Com AFP) 

 

Fonte: O Globo

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