Gabriel Galípolo assume a presidência do Banco Central no lugar de Roberto Campos Neto, que deixa o cargo em 31 de dezembro de 2024
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou a nomeação de Gabriel Galípolo para o cargo de presidente do Banco Central (BC), com mandato até 31 de dezembro de 2028. A designação foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) de segunda-feira (30/12).
Ainda na segunda, o presidente Lula recebeu Gabriel Galípolo e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no Palácio da Alvorada. Logo após o encontro, o petista assinou o decreto de reajuste do salário mínimo para R$ 1.518. Galípolo assume o comando da autoridade monetária em decorrência do término do mandato de Roberto Campos Neto à frente do BC, indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Gabriel Galípolo foi indicado pelo presidente Lula para presidência do BC e passou por sabatina no Senado Federal em outubro. O futuro chefe da autoridade monetária foi secretário-executivo do Ministério da Fazenda e atuou como diretor de Política Monetária do Banco Central, cadeira que será assumida por Nilton José Schneider David, atual chefe de Operações de Tesouraria do Bradesco.
Veja também
Senado pede que Dino libere recursos de emendas parlamentares
Com graduação e mestrado em economia pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP), será o mais jovem a assumir a presidência do Banco Central neste século, aos 42 anos.
O presidente Lula também assinou a nomeação de novos diretores do Banco Central. Com os indicados pelo petista, a autoridade monetária terá sete nomes escolhidos pelo atual presidente e dois remanescentes do governo Bolsonaro.
Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no Facebook, Twitter e no Instagram.
Entre no nosso Grupo de WhatApp, Canal e Telegram
Foram nomeados: Gilneu Francisco Astolfi Vivan para a vaga de Otávio Ribeiro Damaso, na diretoria de Regulação;
Izabela Correa para a vaga de Carolina de Assis Barros, na diretoria de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta; e
Nilton José Schneider David para a vaga de Gabriel Galípolo, na diretoria de Política Monetária.
Fonte: Metrópoles