O investigado, que se auto intitula guia espiritual e terapêutico, ministrava os cogumelos em cerimônias religiosas
A Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Narcóticos (Denarc), prendeu em flagrante um suspeito de comercializar cogumelos alucinógenos e outros produtos derivados para todo o Brasil. Os entorpecentes eram fabricados em um escritório de advocacia em Goiânia. A operação Toad ocorreu na manhã dessa quinta-feira (26/9).
De acordo com as apurações, a venda era feita por meio de redes sociais. Os cogumelos eram da espécie Psilocybe cubensis. A loja clandestina também oferecia outros produtos derivados do cogumelo, como chocolates e cápsulas. As encomendas eram enviadas pelos Correios.
Os cogumelos “mágicos”, como são conhecidos, contêm a substância psilocibina, um poderoso alucinógeno proibido no Brasil. Além disso, o investigado, que se intitula “guia espiritual e terapêutico”, ministrava os cogumelos e demais produtos derivados em cerimônias religiosas como uma suposta forma alternativa de tratamento de depressão, ansiedade e outros transtornos mentais.
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De acordo com a investigação, o suspeito faturava cerca de R$ 50 mil por mês com a comercialização das substâncias e cobrava R$ 2,5 mil por cada atendimento realizado.
Foram cumpridos três mandados de busca e apreensão domiciliar. Os policiais localizaram grande quantidade de cogumelos “mágicos” in natura e moído, além de chocolates e frascos contendo cápsulas da substância ilícita.
Em um dos endereços, escritório de advocacia que pertence ao pai do investigado, funcionava uma espécie de laboratório que, além de armazenar a maior parte do material apreendido, era usado para manipulação, encapsulamento e produção dos produtos derivados do cogumelo alucinógeno.
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Todo o material foi apreendido e encaminhado à Superintendência da Polícia Técnico-Científica e, após a confirmação da presença da substância proibida, o conduzido foi autuado em flagrante e encaminhado a uma unidade prisional, onde permanecerá à disposição da Justiça.
Fonte: Metrópoles