A Operação Triunvirato, deflagrada na manhã desta quinta-feira, 21, prendeu um delegado da Polícia Civil, Mário Melo, e cumpriu mandados de busca e apreensão contra secretário municipal de Infraestrutura de Humaitá, Edvaldo Meireles, e um advogado, o qual ainda não teve o nome divulgado.

De acordo com informações preliminares, os três são acusados de liderar um esquema de corrupção no município de Humaitá, distante 985 quilômetros de Manaus.

O esquema investigado na operação identificou o delegado e os demais envolvidos, na venda ilegal de bens apreendidos, como madeira e cassiterita, além de práticas de propina e lavagem de dinheiro.

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Os envolvidos utilizavam-se de suas posições de confiança para desviar e comercializar bens apreendidos pela Polícia Rodoviária Federal e que eram encaminhados à Delegacia Interativa de Polícia Civil (DIP) em Humaitá.

Operação cumpriu mandados judiciais em Manaus e Humaitá

As cargas eram, enviadas à Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Humaitá, onde Mário Melo era delegado também está confirmado que ele teve o mandado de prisão cumprido no começo da manhã de hoje, em Manaus, onde está lotado atualmente.

Os donos dos bens conseguiam recuperá-los pagando propina para o delegado, ao secretário de infraestrutura em Humaitá, também conhecido como "Zico da Madeira",  e para um advogado cujo nome também ainda está mantido em sigilo.

Os participantes do esquema de corrupção simulavam a destinação das apreensões de imensas cargas de madeira e de pelo menos três toneladas de cassiterita à Prefeitura daquele município, onde foram cumpridos os mandados de busca e apreensão em desfavor do secretário e o advogado.

Arma de fogo, munições e carteira funcional do delegado

também foram apreendidos (Fotos: Divulgação) 

De acordo com a Superintendência Regional da Polícia Federal no Amazonas (SRPF/AM), além do mandado de prisão do delegado, a Operação Triunvirato cumpriu onze mandados de busca e apreensão.

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Também foi determinado o sequestro de bens dos alvos da operação, avaliados, segundo informações preliminares, em mais de R$ 10 milhões, entre imóveis, carros de luxo, joias entre outros objetos identificados durante as investigações da Polícia Federal.

NOTA DA POLÍCIA CIVIL DO AMAZONAS: