Absorção de planetas rochosos orbitando muito de perto pode explicar a diferença na composição química de estrelas irmãs
Astrônomos têm usado técnicas avançadas para medir a composição química das estrelas. Análises de metalicidade levaram uma equipe de cientistas a concluir que até 30% delas podem conter restos de planetas rochosos, como a Terra.
Os pesquisadores identificaram diferenças intrigantes na metalicidade de estrelas irmãs, formadas na mesma nuvem molecular gigante (GMC). Essas discrepâncias, mais pronunciadas do que o esperado, sugerem que estrelas semelhantes ao Sol podem engolir planetas rochosos, poluindo sua composição química.
Liderado por Christopher E. O’Connor, da Universidade do Noroeste, e Dong Lai, da Universidade Cornell, ambas nos EUA, o estudo aponta que os planetas de período ultracurto podem ser os responsáveis.
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Esses corpos circundam suas estrelas muito de perto, completando uma órbita em poucas horas. Compostos por materiais semelhantes aos da Terra, têm superfícies derretidas devido à intensa radiação estelar. Embora raros, encontrados em apenas 0,5% dos sistemas solares semelhantes ao nosso, muitos podem ser consumidos, causando mudanças detectáveis na química das estrelas hospedeiras.
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Segundo o artigo, que aguarda revisão de pares e está disponível no servidor de pré-impressão arXiv, entre 3% e 30% dos astros semelhantes ao Sol da sequência principal engoliram planetas rochosos com massas entre uma e 10 vezes a da Terra.
Fonte: Olhar Digital