O presidente Lula decidiu exonerar o general Júlio César de Arruda do cargo de comandante do Exército. Segundo ministros palacianos, a gota d’água para a demissão teria sido a recusa do general em demitir o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid.
Lula teria ordenado a demissão após o colunista Rodrigo Rangel, do Metrópoles, revelar que Cid operava uma espécie de caixa 2 com recursos em espécie que eram usados, inclusive, para pagar contas pessoais da primeira-dama Michelle Bolsonaro e de familiares dela.
Após a reportagem, Lula mandou o comandante do Exército exonerar Cid do comando do 1º Batalhão de Ações e Comandos, o 1º BAC, uma das unidades do prestigiado e temido Comando de Operações Especiais, com sede em Goiânia.
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O general, porém, se recusou.Ao Metrópoles, o Exército informou na quinta-feira (19/1) que a designação de Mauro Cid está mantida. O staff de imprensa da corporação disse não saber, porém, a data em que ele assumiria o comando do batalhão.
O tenente-coronel viajou com Bolsonaro para Orlando, nos Estados Unidos, nos últimos dias de 2022.
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Ministros lembram que Lula já vinha irritado com o comandante do Exército após avaliar que militares da Força haviam sido coniventes com os bolsonaristas golpistas que invadiram as sedes dos Três Poderes, em Brasília, no dia 8 de janeiro.
Fonte: Metrópoles