05 de Maio de 2024 - Ano 10
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Saúde
19/03/2023

Adoçante comum em refrigerantes pode ser chave para tratamento de doenças autoimunes, sugere estudo

Foto: Reprodução

Sucralose poderia auxiliar no controle de doenças autoimunes

Pesquisadores do Francis Crick Institute, na Inglaterra, descobriram em estudo recente que o alto consumo de sucralose, adoçante comum na composição de refrigerantes, por exemplo, reduz a ação de células T no sistema imunológico de camundongos — que, quando descontroladas, contribuem para a piora de doenças autoimunes. O estudo foi publicado nesta semana na revista científica Nature.

 

Se os resultados positivos se repetirem nos testes em humanos, o adoçante poderá ser uma ferramenta de auxílio no controle de doenças autoimunes, segundo os cientistas.

 

Para o estudo, os pesquisadores procuraram analisar os efeitos da sucralose no organismo de camundongos.

 

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O adoçante é considerado cerca de 600 vezes mais doce que o açúcar comum e, assim como outros adoçantes artificiais, não tem seu funcionamento completamente compreendido pela ciência.

 

No experimento, os cientistas deram sucralose aos camundongos em doses, proporcionalmente, equivalentes à ingestão diária humana máxima aceitável e recomendada pelos órgãos de saúde europeus.

 

A partir daí, os pesquisadores puderam notar que os animais alimentados com a alta dosagem do adoçante foram menos capazes de ativar as células T em resposta ao câncer ou infecção. Não foram observados efeitos em outros tipos de células imunes.

 

Ao observarem detalhadamente, eles constataram que a ingesta de alta dosagem afetou a liberação intracelular de cálcio em resposta à estimulação e, desse modo, neutralizou a atividade das células T.

 

Os pesquisadores lembram que tal informação não deve ser alardeada, na intenção de melhorar o sistema imunológico, visto que, dificilmente, humanos seriam submetidos aos níveis de sucralose utilizados no estudo.

 

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“Mais pesquisas e estudos são necessários para ver se esses efeitos da sucralose em camundongos podem ser reproduzidos em humanos. Se essas descobertas iniciais se mantiverem nas pessoas, elas poderão um dia oferecer uma maneira de limitar alguns dos efeitos nocivos das condições autoimunes”, afirma Karen Vousden, autora do estudo, em comunicado.

 

Fonte: R7

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