26 de Abril de 2024 - Ano 10
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Internacional
13/04/2021

Agências dos EUA recomendam pausa na aplicação da vacina da Johnson após 6 casos de coágulos em 7 milhões de doses aplicadas

Foto: Reprodução

Os casos de coágulos representam apenas 0,0000008824% das doses aplicadas; recomendação de pausa é da FDA e do CDC. Vacina já foi aprovada pela Anvisa, mas ainda NÃO é usada no Brasil.

Duas agências federais americanas, a FDA e o CDC, recomendaram, nesta terça-feira (13), que a aplicação da vacina da Johnson contra a Covid-19 seja pausada no país depois de 6 casos de coágulos raros em pacientes que receberam o imunizante.

 

Ao todo, 6,8 milhões de doses da vacina já foram dadas nos Estados Unidos; os casos de coágulos representam apenas 0,0000882353% das doses aplicadas, ou menos de um caso de coágulo a cada um milhão de doses aplicadas (veja detalhes mais abaixo).


A vacina da Johnson é a única aplicada em uma única dose e já foi autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso no Brasil (veja detalhes mais abaixo), mas ainda não está sendo aplicada no país.

 

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Todos os 6 casos ocorreram em mulheres com idades entre 18 e 48 anos, e os sintomas ocorreram de 6 a 13 dias após a vacinação.

 

Em uma publicação na rede social Twitter, a FDA (sigla para Food and Drug Administration, espécie de Anvisa americana) informou que a pausa estava sendo recomendada "por excesso de cuidado", e que a agência e o CDC estão revisando informações sobre os casos.

 

O tipo de coágulo detectado foi uma trombose do seio venoso cerebral, que ocorreu em combinação com baixos níveis de plaquetas sanguíneas. A trombose do seio venoso cerebral ocorre quando um coágulo de sangue se forma nos seios venosos do cérebro, impedindo que o sangue seja drenado do órgão. Como resultado, as células sanguíneas podem se romper e vazar sangue para os tecidos cerebrais, formando uma hemorragia.

 

"No momento, esses eventos adversos parecem ser extremamente raros", afirmou a FDA. "O tratamento desse tipo específico de coágulo sanguíneo é diferente do tratamento que normalmente é administrado".


Normalmente, o tratamento de coágulos é feito com heparina, um anticoagulante, mas, no caso da trombose do seio venoso cerebral, a substância pode ser perigosa, segundo a FDA. Por isso, outras formas de tratamento são adotadas.

 

Análise


Segundo a FDA, o CDC (sigla em inglês para Centro de Controle de Doenças) irá convocar uma reunião do Comitê Consultivo em Práticas de Imunização na quarta-feira (14) para analisar os casos de coágulos e avaliar a importância deles. A FDA vai revisar essa análise, pois também investiga os casos.

 

"Até que esse processo seja concluído, recomendamos esta pausa. Isso é importante para garantir que a comunidade de profissionais de saúde esteja ciente do potencial para esses eventos adversos e possa se planejar, devido ao tratamento exclusivo necessário para este tipo de coágulo sanguíneo", afirmou a FDA.

 

A vacina da Johnson é a que começou a ser aplicada mais recentemente nos Estados Unidos. Além dela, o país também aplica as vacinas da Pfizer e da Moderna. Não houve preocupações de segurança significativas sobre as duas vacinas.

 

Aprovação no Brasil


A vacina da Johnson foi aprovada pela Anvisa para uso emergencial no Brasil no dia 31 de março. O Ministério da Saúde adquiriu 38 milhões de doses, com entregas previstas para o segundo semestre.

 

A vacina é a única que, quando disponível no país, será aplicada em apenas uma dose. Até agora, as vacinas usadas no país – CoronaVac e a de Oxford – precisam ser dadas em duas doses. A da Pfizer, que já foi aprovada pela Anvisa mas ainda não está disponível, também é aplicada assim.

 

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A vacina também já foi aprovada para uso emergencial pela Organização Mundial de Saúde (OMS). 

 

Fonte: G1

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