Um caso envolvendo um professor da Fametro, identificada como Gabriel Cunha Alves, e uma aluna da mesma instituição tem repercutido amplamente nas redes sociais. O que começou como um relacionamento entre os dois terminou em uma série de mensagens onde o professor é acusado de perseguir e difamar a jovem após o término, não aceitando o fato de ela seguir em frente.

Prints das conversas, compartilhados pela vítima e por pessoas próximas, mostram xingamentos, acusações e tentativas de justificar o comportamento obsessivo do docente. Nas mensagens trocadas diretamente entre o professor e a aluna, a situação fica evidente. Após Gabriel vê-la com outro homem, ele inicia uma sequência de ataques verbais.

A aluna tenta se defender e pede para ser deixada em paz, mas o professor insiste em insultá-la: “Ele é mais saudável que você. Você me persegue. Você não me deixa em paz”, diz ela, tentando se afastar da situação. Ele responde: “Eu mesmo não. Não tenho culpa se eu te vi. Minha preocupação é normal. Mas eu sinto pena de ti.

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Sério mesmo você não vai mudar, tua vida é essa”. Ela retruca: “Sinta de você, que não é feliz. Me deixa em paz”. Sem recuar, Gabriel escreve: “Tua vida é de rameira. Se envolve com um, com outro … e assim vai. Esse cara vai te usar como depósito de porra até ele cansar”. A aluna, indignada, responde: “Tá doido. Me respeita”. Mas ele continua: “Você não se respeita. Blindada. Toma vergonha, pô! Mas é isso tu não mudou nada! Continua a mesma coisa, até pior. Passa o tempo e tu só piora. Não se preserva. Se envolve com geral, dá pra todo mundo. E ainda por cima é sonsa”.

A situação não se limitou às mensagens entre os dois. Em uma outra conversa, dessa vez com uma amiga próxima da vítima, identificada como Eduarda, o professor segue difamando a aluna e tentando explicar por que continua acompanhando a vida dela, mesmo após o término. Eduarda questiona: “Mais tbm você parece que fica procurando as coisas”. Gabriel responde com uma longa justificativa: “Juro pra você que não. Simplesmente chega até mim. Sou muito abençoado Eduarda.

E eu to saindo, to conhecendo novas pessoas. E Manaus é um ovo, conheci algumas pessoas próximas dela. Da rotina dela…Enfim… A verdade sempre aparece. Nada fica oculto. Ela é cheia de contatinho, proposta… Etc. É só raciocinar. Ela ganha um salário mínimo. Como ela paga a faculdade??? Como ela tem silicone??? iPhone melhor que o meu??? Vive de uber pra cima e pra baixo, Roupas boas, maquiagem boa, cabelinho feito, unha feita, vive em shopping, salão… Quer ter uma vida que ela não pode ter! Isso é prostituição. E eu não duvido nada dela fazer PG por fora ou ter alguma plataforma aí de nudes, etc. Nao é só o velho que banca. Não é só ele que come (até pq nem deve comer direito)”.

Fotos: Reprodução

Na mesma conversa com Eduarda, Gabriel chega a enviar um áudio, onde intensifica os ataques: “Eu não digo nem adrenalina. É sem-vergonhice. Eu não posso nem chamar ela de puta porque puta geralmente cobra, né? Eu acho que ela faz é de graça, né? Casada assim, elas tem um cara assim entre aspas, né? Que meio que banca ela e tal. Eh ele dá um valor, é um coroa aí que dá, tipo assim, chama três mil pra ela por mês, entendeu? E ela não larga esse cara”.

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O caso, que ganhou notoriedade após os prints viralizarem, levanta questões sobre assédio, difamação e a conduta do professor em uma famosa instituição de ensino superior em Manaus. A reportagem encaminhou um pedido de esclarecimento à Fametro sobre o caso, mas até o momento da publicação desta matéria, não houve retorno por parte da faculdade. O espaço permanece aberto para que a Instituição apresente sua versão dos fatos, caso deseje se manifestar.