Antes de ser no nomeado prefeito biônico de Manaus pelo governador Gilberto Mestrinho, conhecido como Boto Tucuxi, no ano de 1983, o atual governador-tampão Amazonino Mendes era dono de uma firma de construção civil chamada Arca, falida e campeã em emitir cheques sem fundos na praça de Manaus.
Sua fama de conhecido estelionatário era tão grande, que o famoso advogado Félix Valois apelidou de "até breve" os cheques sem fundos devolvidos pelos bancos.
Na sala de aula da faculdade de direito, a estudantada se deliciava com as ironias do velho mestre sobre os hábitos do governador-tampão Amazonino Mendes.
Homem pobre que encontrou na política a fórmula mágica para enriquecer junto com seus parceiros e sócios que assaltam os cofres do Amazonas há mais de trinta anos, e Amazonino ainda não se saciou.
Amazonino Mendes nunca exerceu nenhuma atividade produtiva que possa justificar a sua evolução patrimonial. O mesmo vale para Alfredo Nascimento, o famoso Buchada de Bode, que fez fortuna na política e também não quer largar o osso.
O governador-tampão, às vésperas de completar oitenta anos de idade, continua com as mesmas práticas e os mesmos métodos em tratar a coisa pública como sua própria casa.
Faz é desfaz e nada lhe acontece. Nunca foi preso e pelo jeito nunca será, se continuar contando com a preciosa ajuda dos amigos nos domínios da Justiça baré.
Enquanto o Mistério Público Federal não agir, a roubalheira vai continuar e mais uma eleição será fraudada na base do abuso do poder econômico e político na capital e especialmente no interior. Pobre amazonas. (AZ)